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Skate de Ponta Grossa está de olho no futuro

O Skate em Ponta Grossa começou a se popularizar na cidade no início da década de 1980. A primeira pista foi feita em frente ao condomínio Monteiro Lobato. Depois veio a Banks, uma pista que foi construída onde hoje está o Ginásio Jamal Farhalla Bazzi, em Olarias. Desde então, muita coisa mudou com o crescimento da cidade. Entre altos e baixos, hoje o Skate ponta-grossense está de olho no futuro, com uma visão mais ampla do esporte, que vai fazer parte dos Jogos Olímpicos em Tóquio.

No último fim de semana aconteceu a primeira de três etapas do Circuito Ponta-grossense de Skate 2020, promovido pela Associação Ponta-grossense de Skate (APS), que tem como presidente Roger Maliski (Foto). Na visão dele, a cidade tem um grande potencial, mas é preciso a união de todos para que o Skate local se desenvolva.

“Creio que é uma questão bem ampla, pois envolve várias áreas como os lojistas, órgãos públicos e os próprios skatistas. Hoje, no geral, os maiores lojistas estão acreditando nas ações da APS, mas com os órgãos púbicos ainda temos dificuldades”, disse Roger, referindo-se as condições das pistas públicas na cidade.

A segunda etapa do Circuito Ponta-grossense de Skate está prevista para junho ou julho, na pista da Santa Paula, que se encontra em péssimas condições e a APS está trabalhando para recuperar o espaço. Hoje existem sete pistas em Ponta Grossa. O secretário e Esportes, Marco Macedo, adiantou que já existe um projeto para fazer uma nova pista na Santa Paula. “A ideia é construir outra bem melhor no lugar daquela antiga e ajudar os skatistas na cidade”, comentou.

“Mas o principal, são os próprios skatistas. Infelizmente a grande maioria não colabora com as reformas, não ajudam na mão de obra, não participam dos eventos, criticam o trabalho da APS e principalmente só reclamam. Reclamam que tem buraco, reclamam quando não tem luz e por aí vai. É uma cultura completamente errada. Por isso a missão fundamental é , aos poucos, ir mudando esta cultura. A união e a participação de todos é que vai obter melhores resultados junto os órgãos públicos. Sem isso sempre seremos considerados apenas um bando de moleques”, desabafou Roger. (Foto: José Aldinan DC)

 

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