Representantes de sindicatos se reuniram nesta quarta para discutir assunto com deputado Hussein Bakri
Nos próximos dias, sindicatos das escolas e das faculdades particulares do Paraná, devem apresentar uma proposta para ser levada ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa do Paraná em relação à cobrança das mensalidades em meio à pandemia do novo coronavírus. O assunto foi discutido entre representantes dos sindicatos e o deputado estadual, líder do Governo e presidente da Comissão de Educação na Alep, deputado Hussein Bakri (PSD).
“No mérito, a redução ou suspensão das mensalidades é fantástica. Mas essa medida pode esbarrar na constitucionalidade. Então, fizemos essa reunião com os sindicatos para chegarmos a um denominador comum. A ideia é que eles possam apresentar uma proposta aos estudantes para encontrarmos um consenso, independentemente dos projetos de lei que tramitam na Assembleia sobre esse tema”, afirmou Bakri.
Proposta pelos deputados Cantora Mara Lima (PSC) e Ricardo Arruda (PSL), a reunião foi realizada no Palácio Iguaçu e também contou com a participação de representante da Casa Civil. Os dois são autores de projetos de lei que preveem a redução do valor das mensalidades da rede privada de ensino no Paraná enquanto permanecer o estado de calamidade pública.
A justificativa dos parlamentares é que as instituições estão economizando em gastos com água, luz, telefone e que não seria justo os alunos pagarem o valor de aulas presenciais se estão recebendo videoaulas. Os sindicatos, por outro lado, argumentam que escolas e faculdades mantêm despesas fixas com manutenção e funcionários e defendem ainda que as aulas online exigem investimentos que não estavam programados.
Aulas
Em relação ao cumprimento das 800 horas de aula prevista no ano letivo por lei, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe), informou que cada escola está se organizando para cumprir da maneira que melhor se adapta à realidade da comunidade escolar. Algumas instituições já iniciaram as aulas a distância, outras resolveram antecipar o recesso escolar de julho. As instituições particulares seguem decreto estadual que suspendeu as aulas por tempo indeterminado. (Com Assessorias)