Foram 20 dias em solo francês, com treinos físicos, táticos, palestras e quatro partidas: 4 a 0 sobre Guatemala e França, 5 a 0 no Catar e 2 a 0 contra a Irlanda. Neste sábado (15), a seleção brasileira olímpica pode encerrar o período com mais uma taça para o Brasil. A partir das 11h (Horário de Brasília) a bola vai rolar para o duelo com o Japão, na final do Torneio Maurice Revello 2019, com transmissão ao vivo da ESPN Brasil.
O jogo será realizado no Stade d'Honneur Marcel Roustan, em Salon-de-Provence, a 30 minutos de Marselha. Pelo Horário Local, a partida começa às 16h. A delegação chegará ao estádio por volta de duas horas antes da confronto. Na tarde desta sexta-feira (14), a comissão técnica priorizou cobranças de pênaltis e treinamento tático ofensivo, com duas possibilidades de escalação.
Uma das formações do treinador André Jardine foi composta por Ivan; Emerson, Lyanco, Murilo e Iago; Douglas Luiz, Wendel e Pedrinho; Antony, Paulinho e Matheus Cunha. Também foi testado Matheus Henrique no lugar de Antony, com Pedrinho mais à frente. Ficarão disponíveis para substituições os atletas Lucas Perri, Lucão, Guga, Bruno Fuchs, Adryelson, Rogerinho, Matheus Henrique (ou Antony), Lucas Fernandes, Mateus Vital e Pedro. Bruno Tabata, com dores na coxa, está sendo poupado.
“Procuramos estudar bem o adversário, com uma atenção especial ao esquema defensivo. Com as informações, vamos adequando e fazendo os ajustes necessários para a equipe se sentir confortável na maneira de marcar e agredir. Gastamos o último treino para tirar algumas dúvidas que pudessem existir e descansar os jogadores para o desafio do sábado”, relatou André.
A campanha da seleção olímpica no Maurice Revello, antigo Torneio de Toulon, é impecável até o momento, com 15 gols marcados e nenhum sofrido. Os dois líderes parciais da tabela de artilheiros da competição vestem a Amarelinha: Matheus Cunha, com 4, e Paulinho, 3 gols.
O Japão, na primeira fase, venceu a Inglaterra por 2 a 1, goleou por 6 a 1 e perdeu para Portugal por 1 a 0. Na semifinal, igualdade em 2 a 2 com o México e vitória por 5 a 4 nas penalidades. Para Jardine, a final apresentará uma briga acirrada pela posse da bola.
“O equilíbrio é o mais importante. A equipe como um todo precisa estar segura para as ações ofensivas e o controle do jogo, além de neutralizar os lances ofensivos do Japão. Os dois times gostam de ter a bola no pé e é por aí que vamos buscar nosso domínio para criar condições da qualidade técnica aparecer”, concluiu.
A concentração do grupo segue até domingo (16), quando, de acordo com a programação, os jogadores retornarão aos seus respectivos clubes ou, no caso dos que atuam no exterior, entrarão em férias.(Foto:Fernando Torres / CBF)