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Segurança pública demanda recursos e políticas efetivas

A estruturação de um plano municipal para a área da segurança pública também deve integrar a agenda dos concorrentes à Prefeitura de Ponta Grossa. Ainda neste mês, depois de quase um ano de trabalho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Segurança Pública, instalada pela Câmara, divulgou o relatório final de suas atividades, realizando uma série de considerações em relação às deficiências do setor na cidade. O documento será entregue no próximo dia 31 ao secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho e também será remetido ao Poder Executivo e ao Ministério Público.

Entre as questões que são de competência municipal apontadas pela CPI presidida pelo vereador Edilson Fogaça de Almeida (PTN) estão a necessidade de maior aporte de recursos para a Guarda Municipal, incluindo a contratação de pelo menos mais 80 guardas e a aquisição de mais nove viaturas; a manutenção de no mínimo três médicos socorristas no plantão do sistema Samu/Siate; e a implementação de políticas públicas para o tratamento de dependentes químicos. O avanço do tráfico de entorpecentes é uma das grandes preocupações, tendo em vista que cerca de 70% das pessoas presas na cidade tiveram envolvimento direto ou indireto com este tipo de crime.

 

 

Alfeu Mansani (PRTB)

Coligação ‘Corações Valentes’

Na segurança, acredito que temos que estudar todo o sistema de polícia municipal, porque nesse caso é o prefeito que manda. Uma das medidas necessárias é trocar todos esses carros grandes que são usados hoje pela Guarda Municipal e trocar por outros veículos menores e em maior quantidade. Vamos recuperar a Guarda Municipal para combatermos o tráfico intensamente. Outra preocupação nossa é em relação a dar apoio para as famílias que têm filhos drogados e precisam encaminhá-los para tratamento e recuperação. Eu vou adotar a mesma política de Nova York, de tolerância zero com o tráfico. Também vamos estudar a possibilidade de construção de um centro para dependentes químicos.

 

Krystofer Bannach (PCB)

 

Com o objetivo específico de gestão integrada e redução de custos, propomos a criação de módulos múltiplos, sendo utilizada a estrutura já existente de centros de Saúde, para abrigar também módulos de segurança e preservação. Criar o plano Municipal de Segurança para ampliar a segurança municipal que devera ter a Guarda Municipal atuando sempre como uma proposta preventiva, promovendo a cultura da paz. Intensificar projetos destinados à prevenção, controle e contenção da criminalidade. Manter ações conjuntas voltadas à segurança entre todas as secretarias municipais, programas e projetos já existentes. Estabelecer gestões junto ao governo estadual com o objetivo de fazer com que os órgãos da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Científica e o Corpo de Bombeiros de nossa cidade sejam fortalecidos.

 

 

Marcelo Rangel (PPS)

Coligação ‘Coração Ponta-grossense’

 

No plano de governo registrado pelo candidato junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão contidas apenas linhas gerais em relação às suas propostas, sem que exista um capítulo específico para a segurança pública. As ações para esta área estão contempladas no eixo que trata da cidadania e trazem como principais propostas a reestruturação da Guarda Municipal e implementação de um plano de qualificação, com gestão compartilhada. Em outros itens do plano de governo estão listadas ainda ações focadas à segurança nas escolas, no meio rural e também no trânsito, a exemplo da implantação de ciclovias nas principais artérias da cidade. (Propostas foram extraídas do plano de governo do candidato registrado junto ao TSE).

 

Péricles de Holleben Mello (PT)

Coligação ‘Viva Ponta Grossa’

 

A segurança é um tema central para a administração pública, pois o que está em questão é a vida das pessoas, além do patrimônio material. Para nós a segurança pública está baseada na atuação não apenas dos organismos policiais, mas principalmente na definição de políticas públicas includentes. Com base nisso, propomos: o fortalecimento do Conselho Municipal de Segurança; a reestruturação da Guarda Municipal, criada em nosso governo; a definição de políticas públicas includentes, em conjunto com os Conselhos de Desenvolvimento Regional; a discussão e implementação do plano municipal de segurança pública; e a articulação de ações conjuntas com as diferentes esferas do poder público estadual, federal, bem como com o legislativo e o judiciário.

 

Márcio Pauliki (PDT)

Coligação ‘Ponta Grossa pode mais’

 

Através de uma gestão integrada conseguiremos ter uma cidade segura. Uma cidade que dá liberdade ao morador de ir e vir sem medo, sem receio de sair de casa. Para isso elaboramos diversas metas pensadas especificamente nas necessidades da nossa cidade: valorização da Guarda Municipal, aumento do efetivo e melhoria dos equipamentos; criar o projeto Ponta Grossa Segura que consiste na compra de posto móvel, viaturas

e motos para a Guarda Municipal; instalar 200 câmeras de vigilância em ruas com grande movimento e áreas de maior criminalidade, ligadas diretamente ao gabinete de Gestão Integrada Municipal; criação da Patrulha Escolar Municipal; segurança efetiva nas Praças e locais públicos; criar a Rede de Colaboração Ponta-grossense de combate às drogas; e reivindicar unidade do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para a cidade.

 

Leandro Dias (PSOL)

 

Para o PSOL, a violência e a criminalidade são geradas pela desigualdade social. Pessoas morando em áreas de risco, sem condições dignas de saúde, educação, moradia, assistência social, acabam virando presas fáceis do crime. A segurança não é garantida por repressão, e sim por ações positivas do poder público, criando igualdade de oportunidades. A política de segurança pública proposta pelo PSOL é preventiva, o Estado deve vencer o crime com sua presença nas comunidades, através da educação, cultura, esporte, saúde, habitação, assistência social, agindo intersetorialmente e não de forma isolada como de costume. Assumimos o compromisso de jamais criminalizar a pobreza e a juventude, como ocorre em Ponta Grossa; a população deve ocupar livremente os espaços públicos e dar vida à cidade.

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