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Sandro Alex será sub-relator de CPI

Deputado abriu mão de vice-presidência após acordo entre membros da comissão; pedofilia e crimes fiscais devem ser alvo de investigação

 

Arquivo DC
Sandro Alex inicia trabalhos da CPI de Crimes Cibernéticos na quinta-feira

 

O deputado federal Sandro Alex (PPS) abriu mão de concorrer à vice-presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos e assumiu o cargo de sub-relator. A definição ocorreu na manhã de ontem, em Brasília, na primeira reunião dos parlamentares, que realizaram a eleição da presidência da comissão.

A presidência da CPI dos Crimes Cibernéticos ficou a cargo da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), enquanto que Espiridião Amin (PP-SC) será o relator.

Sandro Alex havia sinalizado com a intenção de concorrer à vice-presidência da Comissão, no entanto, após um acordo entre os integrantes da CPI, optou-se pela vice-presidência dada a Leo de Brito (PT-AC).

“Acredito que tenho mais a contribuir com os trabalhos da CPI assumindo uma das sub-relatorias. A CPI terá oportunidade de desvendar os veios dos crimes praticados nas redes sociais, como violações aos direitos humanos, pedofilia, pornografia infantil, racismo e os praticados por quadrilhas suspeitas de desviar dinheiro de bancos”, defendeu Sandro Alex.

A CPI dos Crimes Cibernéticos foi criada com o objetivo de investigar a ‘Operação IB2K’, deflagrada no ano passado, quando uma quadrilha foi acusada de desviar mais de R$ 2 milhões de correntistas online de diferentes bancos, além de violações de crimes como violação de direitos humanos ocorridos na internet, além de vazamentos de fotos íntimas e pornografia infantil.

Clonagem de senhas e cartões de crédito, roubo de dinheiro de contas online, racismo e pedofilia deverão predominar nas investigações.

Sandro Alex é titular da Comissão de Ciência e Tecnologia e tem se dedicado sobre o tema na Casa. É autor e relator de várias propostas, inclusive de emendas incluídas no Marco Civil da Internet, com destaque para a proposta que determina aos provedores de aplicativos a manutenção dos registros de acesso (logs) na rede mundial de computadores por seis meses. A próxima reunião da comissão será na quinta-feira.

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