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Robô liberado por módulo espacial aterriza em cometa, confirma Agência Europeia

 

ESA/Rosetta

Legenda

 

Há alguns minutos o homem realizou um marco na história da astronomia e da humanidade. Hoje, pela primeira vez após dez anos de missão, um robô pousou em um cometa com o objetivo de estudar o corpo celeste.

A Agência Espacial Europeia (ESA) estava acompanhando a missão minuto a minuto e às 14h03 desta tarde recebeu a confirmação de que o módulo espacial Philae tocou o solo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. “Estamos sentados na superfície. Estamos no cometa”, disse um dos líderes da missão Rosetta, depois de confirmar o funcionamento da transmissão do sinal.

A chegada do robô ocorreu 28 minutos e 20 segundos antes, já que existe um intervalo entre a emissão do sinal da Rosetta e a recepção dele na Terra – tempo chamado pelos cientistas de “minutos de terror”.

De acordo com a ESA e o “twitter oficial” do Philae Lander (módulo espacial) houve um pequeno problema com os arpões que deveriam ser fixados na superfície de gelo e poeira do cometa. “Eu estou na superfície mas meus arpões não funcionaram. Minha equipe está trabalhando duro para descobrir por quê”, diz o twitter do Philae.

Mas você dever estar se perguntando qual o propósito de aterrizar em um cometa ou porque esse foi um marco histórico.

O cometa é um corpo seleste nunca estudado antes e contém em sua superfície gases, compostos químicos e poeira capazes de desvendar a origem dos planetas do Sistema Solar. Além da origem dos planetas, há a possibilidade também de descobrir a origem da vida.

Uma das teorias sobre o início da vida na Terra indica que os primeiros ingredientes da chamada “sopa orgânica” (responsável pela origem da vida) vieram de um cometa, considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.


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