Rodrigo Covolan |
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MUDANÇA Governador Beto Richa durante evento em Castro: aqui não tem truculência e cara feia |
Em mais uma visita à região dos Campos Gerais na manhã de ontem, o governador Beto Richa (PSDB) voltou a dar ênfase às comparações com seu antecessor, o agora senador Roberto Requião (PMDB). Tanto nas entrevistas aos jornalistas quanto em seu discurso, o tucano usou repetidas vezes termos como truculência, cara feia e má vontade para se referir à gestão anterior. Ao falar sobre o início de sua gestão, resumiu: estamos fazendo mais gastando menos.
Richa esteve em Castro, onde assinou o protocolo de intenções para implantação de uma fábrica da Cargill no município (mais informações na editoria de Economia). Também foram oficializados investimentos em infraestrutura: recursos para recape asfáltico, R$ 800 mil para pavimentação no bairro Morada do Sol 4 e R$ 200 mil para drenagem de ruas no bairro Cantagalo 2. Secretários de Estado e deputados também participaram do evento.
Ao falar sobre os novos investimentos no Estado, Richa enfatizou aquilo que tem classificado como mudança de postura em relação à administração passada. Aqui não tem truculência, não tem cara feia com o setor produtivo. Existe diálogo, respeito às pessoas e união de forças, frisou. De acordo com ele, já foram oficializados R$ 2 bilhões em novos investimentos no Paraná e a perspectiva de mais R$ 12 bilhões a serem anunciados. O Paraná voltou à agenda dos investidores, com o Estado caminhando de braços dados com a iniciativa privada.
Mais uma vez, o governador lamentou a situação encontrada quando tomou posse em janeiro. Como exemplo, disse que havia mais de R$ 100 milhões em débitos com água e luz não quitados. Temos indicadores sociais que nos entristecem. A nossa segurança pública é uma das piores do País. Existe a necessidade de recuperar o tempo perdido, estamos trabalhando arduamente na recuperação das finanças e da capacidade de investimento.
De acordo com Richa, sua administração vem trabalhando em cima de uma gestão de resultados. Estamos dando um choque de gestão, fazendo mais e gastando menos, sintetizou. O objetivo é atender as demandas, cada vez mais crescentes. Temos demandas por mais investimentos, aumentos salariais, mais policiais nas ruas e recursos para a área social. Se não houver união, não conseguimos atender a esses objetivos.