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Retiro reunirá perto de 1.200 missionários

Um retiro pensado para todas as lideranças da paróquia acontece neste final de semana, na sede da Vila Marina do Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa. A coordenação da Ação Evangelizadora da Diocese espera reunir perto de 1.200 missionários, 25 vindos de cada uma das 46 paróquias da região. O assessor será o bispo de Paranavaí, dom Mário Spaki, que é de Irati e acompanhou todo o processo missionário na Diocese. A abertura será sábado, às 15 horas, com a palavra do bispo de Ponta Grossa, dom Sergio Arthur Braschi.

Segundo o coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, padre Joel Nalepa, participarão membros dos conselhos econômico e pastoral, da catequese, ministros e, claro, integrantes do Grupo de Animação Missionária (GAM). "Esse retiro foi pensado depois de termos ouvido em uma das reuniões dos GAMs uma certa preocupação com relação aos conselhos de pastoral. Ainda falta consciência de pastoral, de visão missionária dos membros dos conselhos, principalmente, econômico. Não tem como falar de Igreja Missionária com a consciência de poucos. É preciso que a conscientização seja feita com todas as lideranças inclusive com aqueles que cuidam das estruturas das comunidades e paróquias", justifica.

Ainda que varie de paróquia para paróquia, 25 missionários foi considerado um  número bom para que se forme, depois, um núcleo de pessoas para dar continuidade ao trabalho, agir, multiplicar a experiência. De acordo com padre Joel, as paróquias dos Setores de 1 a 4, que se localizam na sede da Diocese,  estão preparando a hospedagem e café da manhã, no domingo, para quem vem dos Setores de 5 a 8. "Como são dois dias, as paróquias de Ponta Grossa foram convidadas a encontrar famílias acolhedoras para abrigar esses missionários ou representantes das paróquias de outras cidades. Em alguns retiros feitos no passado, observou-se o estabelecimento de um bom nível de relacionamento, de contato entre famílias e paróquias. Isso faz parte da mística missionária: ser acolhedor, saber acolher quem chega". No domingo pela manhã, será servido nas paróquias o café  missionário partilhado.  "Momento de interação e partilha. Queremos que mas lideranças possam participar, se envolver", acrescenta.

São dois desafios para as paróquias de Ponta Grossa: encontrar 25 pessoas para participar e mais 25 espaços para acolher os visitantes, destaca padre Joel. E toda a Diocese participa.

 Programação

Ao justificar a escolha de dom Mário Spaki para falar no retiro, padre Joel lembra que o bispo, enquanto era sacerdote, acompanhou todo o processo de caminhada da Diocese, coordenou a prioridade das Santas Missões Populares, acompanhou de perto a dimensão missionária, enquanto secretário executivo do Regional Sul 2, articulou a criação da missão na África, "é daqui, além de ser pessoa muito querida das lideranças. Vai falar conhecendo a realidade; isso facilita para que a linguagem seja a mais prática possível, para ajudar povo", ressalta.

Depois da abertura pelo bispo dom Sergio, dom Mário Spaki e o coordenador do Conselho Missionário Regional, Odaril José da Rosa, falam de 'Igreja missionária, samaritana, acolhedora: alegria de servir'. A programação se estende até às 20h30, com momentos orantes, celebração luminosa e adoração. A tônica do retiro será a alegria, o entusiasmo, adianta padre Joel, afirmando que os missionários contarão suas experiências, darão seus testemunhos de ação, das dificuldades. "Queremos olhar para frente e precisamos de gente animada para garantir que o processo siga acontecendo".

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