Cleise Tupich Hilgemberg: setor de serviços absorve mão de obra de outros segmentos / Foto: Rodrigo Covolan
Salário, desemprego e inflação são os temas de hoje da série especial de reportagens sobre os 20 anos do Plano Real do DC, que chega ao fim neste domingo.
O rendimento médio mensal do trabalhador paranaense aumentou 38,3%, já descontando a inflação (em termo real), entre 1995 e 2012, de acordo com dados da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária. O salário mínimo real (nacional), nesse mesmo período, teve um incremento de 102,6%, segundo o Ipeadata, órgão ligado ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A inflação, por sua vez, teve uma redução de 73,9%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.
De acordo com a professora Cleise Tupich Hilgemberg, do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o Plano Real ajudou a manter a economia brasileira estável, mas, no início dos anos 2000, não havia reposição no poder de compra do trabalhador, o que só aconteceu no final da década. Segundo dados do governo estadual, em 1995, o salário médio do trabalhador paranaense com carteira assinada era de R$ 1.177,12, já descontando a inflação. Em 2012, a remuneração chegou a R$ 1.628,94. O salário mínimo, entre 1995 e 2014, passou de R$ 100 para R$ 724, em termos nominais, sem descontar a inflação. De acordo com o Ipeadata, em julho de 1995 o salário mínimo real era de R$ 347,10 e em julho deste ano, R$ 724 aumento de 108%.
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