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Região tem 13 empresas entre as 500 maiores do Sul

Os Campos Gerais mais uma vez figuram no ranking das 500 Maiores Empresas do Sul, material elaborado pela  PricewaterhouseCoopers (PwC) e divulgado pela Revista Amanhã. Treze municípios aparecem entre os gigantes do mercado, sendo que seis têm base em Ponta Grossa.

Segundo a edição de 2016, com dados de 2015,  as cooperativas agropecuárias, as indústrias madeireiras e o setor de serviços constituem o grande destaque da região, com nomes como Klabin, Castrolanda, Frísia, Capal, Vale do Corisco, Arauco, LP Brasil, Rodonorte, Águia Participações, Expresso Princesa dos Campos, Caminhos do Paraná, Tratornew e Merisa Engenharia.

A Klabin, em Telêmaco Borba, é a primeira regional a constar praticamente no topo, na 12ª posição, com Valor Ponderado de Grandeza (VPG) de R$ 4,82 bilhões e um patrimônio líquido de R$ 5,68 bilhões. Em 2014 (dado divulgado em 2015) a companhia ocupava a 9ª colocação.

Duas posições acima da registrada em 2014, no ano passado (dado divulgado agora) a Castrolanda era a 47ª no ranking sulista, com VPG de R$ 1,31 bilhão, com um lucro líquido de R$ 15,7 milhões.

A Cooperativa Frísia aparece na 56ª posição, com VPG de R$ 1,07 bilhão e um patrimônio líquido de R$ 18,13 milhões. Já a Capal está na 109ª colocação exibindo um VPG de R$ 536,64 milhões.

Do ramo de serviços públicos, a CCR RodoNorte é a primeira de Ponta Grossa a aparecer no ranking, ocupando a 136ª posição, com VPG de R$ 430,85 milhões. Em 2014 a empresa estava como 142ª colocada.

Para o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonar, os números mostram que o agronegócio continua muito forte na região.  “O agronegócio é muito representativo, mostra a força dos Campos Gerais onde Ponta Grossa é polo. Mesmo com a pior crise econômica a região continua se destacando em emprego”, fala.

Valor

Valor Ponderado de Grandeza é o resultado da soma de 50% do patrimônio líquido, 40% da receita líquida e 10% do lucro (prejuízo) líquido do exercício.

 

Carlos Peres, sócio da PwC Brasil na região Sul, apresentou o ranking ontem

Foto: Divulgação

 

Ponta Grossa tem seis companhias entre os gigantes

Com um parque industrial bastante diversificado, Ponta Grossa tem seis empresas entre as 500 Maiores do Sul. São companhias que atuam com serviços, madeira, maquinário agrícola, metalurgia e construção civil.

Além da CCR Rodonorte, o Município se destaca com a Águia Participações, 276ª no ranking, com VPG de R$ 175,83 milhões em 2015.

Na sequência aparece o Expresso Princesa dos Campos, de transporte e logística, com VPG chegando a R$ 132,28 milhões. Do setor madeireiro, a LP Brasil, na 372ª colocação, exibe um VPG de R$ 105,49 milhões e um lucro líquido de R$ 38,5 milhões.

A Tratornew caiu na pontuação, passando de 401ª colocada para 429ª, porém permanece entre os gigantes, com um VPG de R$ 82,2 milhões.

Como 448ª posicionada a Merisa Engenharia e Construção tem um VPG de R$ 75 milhões.

 

Quem é quem na elite corporativa sulista

Para um ano em que o PIB desabou 3,8%, até que a elite empresarial da região Sul do Brasil conseguiu um desempenho honroso. Juntas, as 500 maiores do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul produziram em 2015 vendas de R$ 514,6 bilhões, 8,1% a mais do que na edição anterior do ranking.

Lançada nesta quarta-feira na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), a lista mostra, outra vez, o avanço de Santa Catarina, que emplacou 131 companhias – cinco a mais que na edição anterior. O Estado com maior número de representantes segue sendo o Rio Grande do Sul, com 188, seguido pelo Paraná, com 181.

As empresas gaúchas apresentam a maior soma de receitas e de patrimônios, os dois principais componentes do VPG. Já as empresas paranaenses se destacam por apresentar a maior soma de lucros da região: R$ 16,9 bilhões. O segundo maior volume de lucros é das companhias catarinenses. Aliás, Santa Catarina registra, também, a menor soma de prejuízos, entre os três Estados, e a mais alta média de rentabilidade. Em geral, Santa Catarina tende a ocupar posição mais modesta que a dos vizinhos do Sul em indicadores de tamanho, mas se recupera em indicadores de desempenho.

O Paraná, que em outros anos teve supremacia sobre o Rio Grande do Sul em indicadores como soma de patrimônio, de receita e de valor ponderado de grandeza, sofreu este ano uma baixa importante. A GVT, que na edição anterior figurou no ranking com receitas de R$ 5,4 bilhões, deixou o ranking porque foi incorporada pela Telefônica Vivo, que tem sede em São Paulo. (Das Assessorias)

 

Os Estados em números

Indicadores     PR        SC        RS

Soma dos VPGs* (em R$ bi)  122,36             94,25   131,89

Receita líquida (em R$ bi)     178,70             143,11             192,87

Patrimônio (em R$ bi)            99,43               72,16               109,14

Lucro líquido (em R$ bi)         16,94               10,60               8,85

Prejuízo (em R$ bi)     5,3                   1,3                   7,2

Número de empresas 181                  131                  188

 

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