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Região registra 1609 vagas de emprego em dois meses

O Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (Nerepp), órgão ligado à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), divulgou nesta quinta-feira (20) um novo boletim sobre o mercado de trabalho dos Campos Gerais. O documento, assinado pela professora Augusta Pelinski Raiher, do departamento de economia, mostra que a região ganhou 1609 vagas de emprego nos meses de setembro e outubro deste ano. O levantamento elenca dados de 20 municípios dos Campos Gerais.

Segundo o documento, houve um saldo de 812 empregos em setembro e outros 797 em outubro. De acordo com a professora Augusta, a evolução mensal de 2018 comparada com a de 2017, tem uma tendência similar. “Destacando que a partir de agosto a região passou a ter uma geração de emprego em 2018 superior à que teve em 2017”, conta Augusta.

“Isso contribuiu para que o acumulado de 2018 ficasse superior ao acumulado de 2017. A região gerou 3285 empregos entre janeiro e outubro de 2017 e, em 2018, gerou um saldo igual a 3387, incrementando 102 vagas a mais. Se essa tendência prosseguir, os municípios dos Campos Gerais possivelmente terão um dinamismo superior ao observado em 2017, o que é extremamente positivo para a região”, destaca a professora.

Analisando individualmente, quase todos os municípios apresentaram um saldo positivo entre setembro e outubro de 2018, com exceção apenas de Ventania, Sengés, São João do Triunfo, Porto Amazonas, Piraí do Sul e Curiúva. “Esses municípios, juntos, destruíram um total de 205 vagas. Destaque deve ser dado ao município de Ponta Grossa, que gerou sozinho 51% de todas as vagas criadas, ou seja, 820 novos empregos”, explica a professora.

Setores

O documento mostra ainda que somente o setor de construção civil teve um saldo negativo nesses dois meses, destruindo 63 vagas. Dentre os setores que criaram vagas de emprego o setor de serviços se destaca, com um saldo de 694 novos empregos, correspondendo a 43% das vagas criadas na região. “O setor de serviços apresenta forte encadeamento, especialmente com a indústria, sinalizando para uma dinâmica da região de recuperação, de retomada as vagas perdidas nos anos anteriores, especialmente em 2016”, conta a professora.

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