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Reforma propõe mudar eleições novamente

Propostas em andamento no Congresso sugerem fim da reeleição, voto em lista fechada e fundo de financiamento

Divulgação

As eleições do ano que vem podem sofrer alterações. O relatório da Comissão Especial de Reforma Política entregue nesta semana sugere mudanças nas principais leis eleitorais (Lei das Eleições, Lei dos Partidos Políticos, Lei de Inelegibilidade e Código Eleitoral).

Duas das principais alterações sugeridas são o financiamento público de campanha, combinado com doações de pessoas físicas, e a instituição de lista fechada para as eleições proporcionais (deputados estaduais, distritais e federais, e vereadores). Outras mudanças sugeridas no relatório são fim da reeleição para cargos do Executivo, estendendo o mandato para cinco anos.

Participantes dos debates na Câmara, os deputados federais Sandro Alex (PSD) e Aliel Machado (Rede) criticam sobretudo a proposta de lista fechada. “É tirar da população a possibilidade de escolher seus representantes, nesse momento que os partidos fragilizados pela corrupção querem esconder seus membros em uma lista fechada”, diz Sandro. “Apesar de ter ali muitas coisas que merecem ser discutidas, a proposta central da reforma é horrível. Não é o momento de se propor ista fechada. A intenção disso não é melhorar o sistema político, mas dar anistia a envolvidos em escândalos”, afirma Aliel. “O financiamento de campanha é uma questão que precisa ser pensada, o que não dá para aceitar é a doação empresarial, que foi a origem de todo um esquema corrupto que estamos vendo hoje”, complementou.

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