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Reforma da previdência tem potencial para impulsionar economia, diz Campagnolo

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, considera que a proposta de Reforma da Previdência entregue pelo governo federal ao Congresso Nacional, nesta quarta-feira (20), tem potencial para impulsionar a retomada da economia brasileira. "A equipe econômica do governo foi muito feliz ao apresentar uma reforma ao mesmo tempo consistente, que trará reflexos positivos para o equilíbrio das contas públicas, e com viabilidade para ser aprovada no Congresso", diz.

Em sua opinião, a proposta é um sinal claro de que o governo está realmente disposto a enfrentar o problema do déficit fiscal. "Isso é importante para que o mercado financeiro e o setor produtivo retomem a confiança e voltem a investir no país, o que certamente resultará em uma recuperação mais robusta da atividade econômica e da geração de empregos ainda neste ano", acrescenta.

Para o presidente da Fiep, um dos principais méritos da proposta é o fato de buscar maior equilíbrio entre os sistemas de previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público. "A reforma tem o objetivo de tornar o sistema previdenciário mais justo, reduzindo privilégios", afirma. Para que isso se concretize, no entanto, Campagnolo pede responsabilidade aos deputados federais e senadores, que a partir de agora vão debater os diferentes pontos da reforma. "Cabe a eles a missão de aprovar essa medida essencial para o Brasil. Nesse processo, é necessário que deixem de lado qualquer tipo de ideologia, corporativismo ou interesse, pensando exclusivamente no futuro do país", declara.

Por fim, Campagnolo destaca ainda o efeito positivo que a Reforma da Previdência terá para a economia em longo prazo. "Como sua aprovação ajudará a equilibrar as contas do governo, diminui-se o risco de novos aumentos de impostos no futuro para cobrir esse rombo", afirma. Segundo o governo, a reforma apresentada nesta quarta pode representar uma economia de R$ 1,16 trilhão aos cofres públicos em dez anos. "Mais do que isso, abre espaço para a discussão também de uma Reforma Tributária, fundamental para melhorar o ambiente de negócios do país, incentivar mais investimentos produtivos e garantir um crescimento econômico sustentado em longo prazo", conclui.

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