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Reforma da Previdência não vai tirar Brasil da recessão, diz Aliel

 

Divulgação
Aliel: “Esta reforma é a pior proposta encaminhada para o Congresso nas últimas décadas”

 

O deputado federal Aliel Machado (Rede) participou na última quinta-feira (11), no auditório da Unicentro em Guarapuava, do Seminário sobre a Reforma da Previdência, promovido pelo sindicato dos bancários. O debate contou ainda com a participação do presidente do sindicato, Sandro Zanona, do assessor técnico de Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Paulo Borges, além dos deputados Professor Lemos e Enio Verri, ambos do PT.

Para o deputado Aliel, debates como este que ocorreu na Unicentro são fundamentais para esclarecer a população. Esta já é o 25º município visitado pelo parlamentar para discutir o tema. “As pessoas tomaram consciência de que o caminho que está sendo seguido não vai tirar o Brasil dessa recessão profunda, vai apenas retirar direitos dos mais pobres e essa percepção tem enriquecido o debate”, finalizou.

Durante sua fala, Aliel apontou os principais pontos que devem atingir a população que mais precisa caso esta proposta seja aprovada.  “Esta reforma é a pior proposta encaminhada para o Congresso nas últimas décadas. Assim como a Reforma Trabalhista e a PEC que congela investimentos em Saúde e Educação para os próximos 20 anos – a qual eu votei contra -, ela faz parte de um pacote de maldades enviados pelo Governo Temer para beneficiar o mercado financeiro e prejudicar principalmente as pessoas que mais precisam”, disse ele.

Tanto Aliel quanto os outros participantes do Seminário apresentaram dados que confrontam as informações do Governo de que a reforma é necessária. O assessor técnico da Fenae, Paulo Borges, argumentou que a maneira que ela está sendo proposta se equipara ao modelo previdenciário europeu. No entanto, frisou ele, na Europa a expectativa de vida é mais alta que aqui e a realidade social é bem diferente. Em várias regiões do Brasil a expectativa de vida fica abaixo do que está sendo exigido para se aposentar com esta reforma.

Os palestrantes ainda ressaltaram que a Previdência Social faz parte da Seguridade Social, que contempla Assistência Social, Saúde e Previdência Social e que, desta maneira, há impostos como o PIS/Cofins que arrecadam recursos para mantê-la. No entanto, o Governo distorce esses dados e esconde da população o fato de ele próprio tirar dinheiro da Seguridade Social através da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Segundo o presidente do sindicato dos bancários, “o Governo Temer gasta dinheiro público em propaganda para convencer o trabalhador de que esta reforma é boa, para lá na frente prejudicar o próprio trabalhador”, disse Zanona.

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