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Reforma da Previdência deve enfrentar dificuldades

Tanto os senadores como os deputados federais ouvidos pelo Diário dos Campos, já indicaram que têm críticas à reforma previdenciária e à maneira como ela vem sendo conduzida até o momento. Quando a reforma previdenciária foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), Sandro Alex (PSD) criticou a pressa em analisar a medida. “Votação na madrugada não tem respaldo da sociedade brasileira e geralmente são prejudiciais à ela. Não participo ou voto contrário”, comentou Sandro. A decisão da CCJ sobre a PEC da Reforma da Previdência foi divulgada pela CCJ após as 2 horas de quinta-feira (15).

“Por mais que um governo seja impopular, ele costuma ter força dentro do Congresso, é um fator histórico. Então, caso esta reforma avance na Câmara, não terá o meu voto no Senado, a menos que mudanças sejam apresentadas. Há necessidade de reformas urgentes no país, compreende-se a atitude do governo, mas é preciso que a reforma seja inteligente”, afirmou Alvaro Dias.

Na discussão na CCJ, Aliel Machado (Rede) questionou o deficit da Previdência. Para ele, primeiro seria necessário devolver os recursos que foram desviados da conta da Previdência, para depois discutir uma reforma. “E nossos trabalhadores não podem pagar por um erro que é dos governos, de usar esse recurso”, afirmou o deputado. “É uma reforma muito ruim, perversa. Vamos regredir em muitos anos. O governo vai ter dificuldades em aprovar esta reforma, do jeito que quer. A Previdência mobiliza a população, afeta a todos”, analisa Gleisi Hoffmann (PT).

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