O governador eleito do Paraná, Ratinho Junior (PSD), participou do Fórum Estadão de Agronegócio Sustentável promovido pelo Estadão, em São Paulo, nesta quarta-feira (21). No evento, orientado para os principais operadores do mercado, reafirmou que o seu governo vai potencializar a vocação do estado na produção de alimentos.
Ratinho participou do terceiro painel do evento, ao lado de Marcelo Vieira, presidente da Sociedade Rural Brasileira, e do jornalista Celso Ming, colunista do Estadão. O painel foi conduzido dentro do tema 'O que esperar do agronegócio em 2019'.
O governador eleito detalhou algumas ações que pretende desenvolver em seu governo para tornar o Paraná cada vez mais competitivo. "Temos que superar antigos gargalos de infraestrutura e buscar o alinhamento das tecnologias, com a conectividade do campo com as novas tendências", afirmou. Para ele, quanto mais o estado aumentar a eficiência e produção também terá reação de outros competidores desse mercado. "A extensão da pesquisa para nos tornarmos uma referência em biotecnologia animal e vegetal será uma das bases dessa busca por eficiência e mais competitividade", completou.
Desenvolvimento regional
Antes disso, na terça-feira (20), Ratinho esteve em Porto Alegre, onde participou de encontro com os governadores eleitos do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); e de Santa Catarina, Comandante Moisés (PSL). Na ocasião, os futuros governadores firmaram compromisso de se reunir a cada dois meses para definir estratégias de desenvolvimento da região Sul, trocar experiências e formatar pautas regionais a serem encaminhadas ao governo federal.
Para Ratinho Junior, o Sul vive um novo momento, com três novos governadores, novas lideranças e novos desafios. “São três novos governadores, não somente na idade, mas sim, na maneira de pensar política. Temos algumas pautas que foram sugeridas também na nossa reunião com o presidente Jair Bolsonaro, mas na atual situação do governo federal, algumas decisões administrativas ajudam a buscar o desenvolvimento regional, como a questão dos portos”, pontuou.