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Rangel defende que Fundo permitirá modernização do sistema de transporte

Longe de se chegar a uma definição sobre a implantação do Fundo Municipal do Transporte, cuja tramitação de projeto de lei teve tramitação suspensa na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa por decisão liminar, nesta quarta-feira (31), o prefeito Marcelo Rangel (PSDB), voltou a se manifestar, pelas suas redes sociais sobre o assunto. 
Desta vez, o prefeito defendeu que além da "transparência absoluta", o Fundo irá permitir a modernização no cartão para os usuários. "A Prefeitura quer implantar no cartão de ônibus todos os tipos de aplicativos, para recarregar créditos, além de unificar Mercado da família, Feira Verde, cartão saúde, cartão de crédito e débito, vantagens no comércio e etc. Ou seja, o cartão será da prefeitura e não mais somente de ônibus. Além disso, poderemos ampliar benefícios a empresas que investem em compras de vale transporte, podendo diminuir a planilha, pois teremos mais oferta destes serviços", destaca o prefeito.
Segundo ele, a Prefeitura quer ampliar o número de viagens, adotando o cartão temporal, em que "as pessoas podem parar em qualquer lugar e alterar o ônibus para outro destino no meio do caminho. Queremos deixar o serviço mais ágil, mais moderno como nas cidades de primeiro mundo", completa. 
A afirmação do prefeito já gerou repercussão na Câmara. No início da sessão desta quarta-feira (31), ao usar a tribuna, o vereador Eduardo Kalinoski (PSDB), destacou que não se deve confundir as coisas. "Criar o cartão híbrido é uma coisa e o projeto que cria o Fundo é outra coisa. Não podemos misturar as coisas. O que não pode é querer jogar a população contra a Casa de Leis por conta de um posicionamento firme que estamos adotando pensando na saúde financeira da cidade de Ponta Grossa", defende. 
Depois de rejeitar um projeto de lei (PL 137/19) que pretendia instituir o Fundo Municipal do Transporte; o Executivo protocolou o PL 211/19, que propõe – com algumas alterações, também criar o Fundo. No entanto, em meados de julho a proposta teve tramitação suspensa por conta de antecipação dos efeitos da tutela recursal proferida pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná. A suspensão da tramitação foi solicitada por oito vereadores contra o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) e o presidente da Câmara, Daniel Milla (PV). 
 

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