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Quase 33% dos brasileiros tem apneia do sono, diz Ministério da Saúde

Os distúrbios do sono são presentes em boa parte da população brasileira e afetam a qualidade de vida. Dados da Organização Mundial de Saúde constatam que 40% dos indivíduos em todo o mundo possuem algum distúrbio relacionado ao sono, e entre eles a apneia é o mais comum e recorrente.

Aproximadamente 33% dos brasileiros sofrem de apneia do sono. Estudos do Ministério da Saúde relatam que cerca de 90% destas pessoas não sabem que possuem o distúrbio e ainda não foram diagnosticadas.

 

O que é a apneia do sono?

A apneia do sono é uma condição que pode ser classificada como leve, moderada ou grave. A classificação depende da quantidade de pausas na respiração que ocorrem durante o sono, pois esta é uma condição que leva à obstrução parcial ou total e recorrente das vias aéreas enquanto o paciente dorme.

O principal sintoma é o ronco. Mais da metade da população do Brasil ronca, segundo o Instituto do Sono da Universidade de São Paulo – USP. A maioria das pessoas que roncam são idosos, obesos e mulheres na pós-menopausa, mas não são só eles.

De leve a grave, a apneia precisa ser tratada, pois ela causa diversas alterações no organismo. Entre os problemas causados, estão o agravamento de doenças como hipertensão, cardiopatias, obesidade, arritmias cardíacas e aumento do risco de acidente vascular cerebral, entre outros.

O tratamento para a apneia depende de uma criteriosa avaliação médica, que definirá quais os métodos mais indicados para cada quadro clínico. A polissonografia, exame que detecta as alterações durante o sono, é o principal auxiliar no diagnóstico.

Após o diagnóstico, o médico poderá recomendar uma série de possibilidades. Abandonar o cigarro e o álcool, suspensão da utilização de medicamentos sedativos, readequação na alimentação e no estilo de vida para perda de peso, e alterações na posição de dormir, são algumas das medidas tomadas. Caso haja alguma alteração nos ossos faciais, um cirurgião buco maxilo facial pode verificar qual é o tratamento mais adequado em conjunto, incluindo a cirurgia ortognática.  

(Foto: reprodução shutterstock.com)

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