Com a Tropa de Choque da PM posicionada em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes avançam para conseguir acessar o gramado central da Esplanada com itens proibidos, como mastros de bandeiras. A polícia reagiu jogando bombas de gás lacrimogênero e usando gás de pimenta contra os manifestantes que atiram pedras e outros objetos na direção da PM.
O tumulto se intensificou por volta das 14h30. Os manifestantes derrubaram banheiros químicos e as grades para conseguir avançar até o Congresso, também começaram a bater e tentar empurrar um caminhão de som que pedia o afastamento do cordão de isolamento. A cavalaria da Polícia Militar se aproximou do cordão para impedir que manifestantes passassem.
Na área mais próxima do Congresso, a polícia atirarou balas de borracha para tentar conter os manifestantes. Os Prédios da Esplanada dos Ministérios foram danificados durante o tumulto. Um dos manifestantes que participava do ato, pichou “diretas já” na fachada do prédio de Minas e Energia
No perímetro do Ministério da Fazenda, vidros foram quebrados e os servidores acabaram sendo dispensados. Os manifestantes também quebraram e atearam fogo em orelhões instalados ao longo do local, além de que o refletor foi quebrado perto do Ministério dos Transportes.
O fluxo é intenso, segundo o último balanço da PM, o número de pessoas participantes é de 25 mil. O ato começou de manhã, por volta das 11h30 e teve aproximadamente 500 ônibus estacionados com manifestantes. Algumas pessoas ficaram feridas durante o tumulto do protesto, foi confirmado que um homem teve o olho perfurado e é atendido pelo Corpo de Bombeiros. Não há divulgação da situação no local por parte da Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública.
