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Projeto Escola sem Partido divide opiniões 

Diversas entidades já se posicionaram em relação ao projeto Escola sem Partido, seja em âmbito estadual ou federal. O Ministério Público do Paraná, seguindo entendimento do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), manifestou-se pela inconstitucionalidade das propostas legislativas conhecidas como Escola sem Partido. 
Nesta semana, representantes da diretoria da OAB-PR estiveram com o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), para entregar um parecer sobre o projeto de lei que institui o programa. O parecer do Conselho Pleno da OAB Paraná, produzido com a colaboração de diversas comissões da OAB Paraná, aponta a inconstitucionalidade formal e material das propostas. Ao receber o documento, Traiano informou que iria encaminhar o documento aos deputados para que possam fazer uma análise sucinta, técnica e jurídica sobre o tema. 

Outro lado 

Entre os defensores da proposta em âmbito nacional está o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Outro defensor é o fundador e líder do movimento Escola sem Partido, o advogado Miguel Nagib. Para ele, o projeto busca garantir o pluralismo de ideias e a Constituição Federal. "O principal objetivo é levar às famílias o conhecimento do que já está na Constituição e que são direitos fundamentais sobre serviços prestados pela escola, como a impessoalidade na prestação de serviço, liberdade de consciência e crença", afirma.

Integrante da Associação Brasileira de Psicóloga em Ação (Abrapsia), Movimento psicóloga em Ação (MPA), Movimento Cristãos pela Infância e da Comissão de Proteção à Criança e Adolescente (CPCA), a psicóloga Deuza Avellar, afirma que, como profissional que atua com a saúde mental e emocional, é  favorável à medida, levando em conta a vulnerabilidade psíquica da criança  em todos os aspectos. "A criança, sendo um ser humano em fase de desenvolvimento precisa ser preservada de informações e conhecimentos para os quais ela não detém repertório que lhe permita avaliar criticamente. Este cuidado deve acontecer em todas as esferas de contato da criança", cita.

Defensora da proposta, psicóloga Deuza Avellar ressalta a vulnerabilidade psíquica das crianças (Foto:Chico Camargo/CMC)

 

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