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Professora da UEPG é vencedora do Prêmio de Ciência e Tecnologia

A professora Rita de Cássia Silva Oliveira, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) é a vencedora da categoria pesquisador extensionista do 30º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia José Richa, promovido pela Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A entrega da premiação aos vencedores nas áreas das Ciências Humanas e Sociais e das Ciências Agrárias ocorreu na terça-feira (3), no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

A cerimônia reuniu além dos premiados e seus familiares, os pesquisadores vencedores da primeira edição do prêmio (1986), representantes das universidades, institutos de pesquisa e secretarias de Estado. Também contou com a presença do governador Beto Richa e seus familiares, para homenagem a José Richa, governador do Paraná na época em que o prêmio foi criado.

 

Divulgação
Rita de Cássia Silva Oliveira tem 26 anos dedicados ao trabalho na Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) da UEPG

 

Com 26 anos dedicados ao trabalho na Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) da UEPG, a professora Rita de Cássia destaca a importância do Prêmio, pela valorização também da extensão, uma vez que até então as atenções direcionadas mais para as áreas do ensino e da pesquisa. “Hoje vemos que a extensão está ocupando o mesmo patamar. Eu atuo nas três linhas de ação e considero as três importantes. Este prêmio eu dedico a toda a minha equipe de trabalho, pois o nosso trabalho é coletivo”, disse a professora do Departamento de Educação e também do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEPG.

O governador Beto Richa destaca o trabalho dos profissionais e a contribuição deles para o desenvolvimento do Estado. “Agradeço a todos os que se dedicam e contribuem para o desenvolvimento sustentável e vigoroso do Estado do Paraná”. Richa defendeu que o governo do Paraná tem investindo fortemente na área de inovação, pesquisa e tecnologia. Ele lembrou que, quando assumiu, em 2011, as universidades tinham um orçamento de cerca de R$ 700 milhões e que, hoje, o orçamento gira em torno de R$ 2,5 bilhões. “Fortalecemos as nossas universidades e as transformamos em centros irradiadores de conhecimento. Temos uma universidade em cada canto do Estado, contribuindo para um desenvolvimento regionalizado”, enfatiza.

Funcionamento da Uati

Cumprindo sua função extensionista, fundamentada na concepção de educação permanente, a UEPG criou a Uati em 1992, sendo institucionalizada como programa de extensão pela Resolução CA 56/1997. Em 1994 foi criada a Universidade Continuada para a Terceira Idade – UCTI, para acolher os idosos egressos da Uati que apresentavam interesse em continuar com as atividades nessa Universidade. Em seus objetivos a Uati visa integrar e ampliar a participação do idoso na sociedade; resgatar a dignidade e a cidadania da pessoa idosa; elevar a autoestima e valorizar o idoso; e melhorar a qualidade de vida do idoso, possibilitando a aquisição e atualização de conhecimentos.

Para o reitor da UEPG e presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior, Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, o prêmio é importante para estimular a pesquisa e os avanços tecnológicos e, acima de tudo, promover o desenvolvimento regional. “A inovação e o avanço da ciência faz com que ocorra o desenvolvimento da região no qual os trabalhos de extensão são realizados. Esse prêmio representa o reconhecimento da sociedade, por meio do Governo do Paraná, de um esforço coletivo”, ressaltou.

Premiação

São oito os vencedores do Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, nas categorias pesquisador, pesquisador extensionista, estudante de graduação e jornalista nas áreas do conhecimento de Ciências Humanas e Sociais e Ciências Agrárias. A primeira edição do prêmio, em 1986, coincidentemente, também contemplou estas duas áreas. Entre os pesquisadores vencedores desta edição, estão professores e alunos das Universidades Estaduais de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste) e de Ponta Grossa (UEPG). No total, são cerca de R$ 190 mil em prêmios.

“O prêmio é uma das ações do Governo do Estado de valorização da pesquisa e extensão desenvolvidas pelos pesquisadores paranaenses, estudantes de graduação, inventores independentes e de jornalistas que produzem matérias de divulgação científica. Também uma homenagem ao governador José Richa que há trinta anos já priorizava a Ciência, a Tecnologia e a Inovação, como vemos agora no governo Beto Richa”, destaca o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Supeiror, João Carlos Gomes.

Categorias

O prêmio contempla as categorias Pesquisador, Extensionista, Estudante de Curso de Graduação, Inventor Independente e Jornalista. Duas áreas são premiadas a cada ano em um sistema de rodízio. São avaliados projetos nas áreas de Engenharias e Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Terra e Ciências da Saúde; e Ciências Humanas e Sociais e Ciências Agrárias. Os vencedores recebem certificado e premiação em dinheiro, de acordo com cada categoria. Em 30 anos de existência do prêmio, mais de cem pessoas, entre cientistas, professores, estudantes e, mais recentemente, inventores e jornalistas, já foram agraciados com o Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia.

E, já nos próximos dias serão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia. Esta edição contemplará as áreas de Engenharias e de Ciências Biológicas. As informações estarão disponíveis no site da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior www.seti.pr.gov.br.

Premiação, por categoria

Pesquisador – R$ 34.704,88

Extensionista – R$ 34.704,88

Jornalista – R$ 13.881,95

Estudante de Graduação – R$ 11.568,29

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