em

Procon investiga 93 casos de preços abusivos em Ponta Grossa

Estão em andamento 93 investigações preliminares relacionadas à prática de preços abusivos em farmácias e supermercados de Ponta Grossa. A informação foi revelada pelo coordenador do Procon local, Leonardo Werlang, em entrevista concedida ao vivo no facebook do Diário dos Campos. Segundo ele, o foco é no álcool em gel, máscaras descartáveis, leite, ovo e feijão.

“Fizemos o pedido de um relatório de período histórico significativo para que as oscilações de mercado não possam trazer uma falsa análise para o Procon com relação à aplicação ou não da elevação injustificada de preços, então estamos analisando esses mercado. A Secretaria Nacional do Consumidor também está verificando o álcool em gel e leite para entender o motivo do aumento do preço, se houve abusividade e se houve foi por parte de quem. O fornecedor pode ter aumentado o preço de venda para a farmácia ou mercado, por exemplo – inclusive já temos documentos que demonstram essa realidade”, explica ele.

De acordo com o coordenador do Procon, após essa primeira análise, se verificado que o estabelecimento que vende ao consumidor já comprou o produto por um preço maior do que o comum é avaliado o porquê deste acréscimo. “O aumento é justificado? É por conta do aumento do dólar, do preço dos insumos ou de uma demanda maior, ou apenas oportunismo?”, ressalta Werlang, destacando que as multas para práticas abusivas variam de R$ 600 a R$ 4 milhões.

Andamento

Quanto ao andamento dos 93 processos citados, os mercados ainda estão dentro do prazo de entrega de defesas, enquanto que o de farmácias já foi finalizado. “Recebemos 28 respostas de farmácias; as que não apresentaram a documentação terão seus processos convertidos em administrativos e aplicação de sanções por não atenderem às solicitações do Procon”, conta o coordenador do órgão.

Denúncias

Leonardo Werlang afirma que produtos como leite, ovo, feijão, máscaras descartáveis e álcool em gel já estão sendo analisados regularmente. “Não há a necessidade de reportar situações como esta porque já estamos fazendo o monitoramento. O Procon está de olhos bem abertos em relação a este mercado; mas o consumidor tem o direito de entrar em contato e efetuar denúncias”, explica o coordenador.

Os canais para atendimento do órgão são o telefone 3220-1045, os e-mails [email protected] ou [email protected] e o site www.consumidor.gov.br.

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.