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Procon faz alerta sobre preços abusivos dos combustíveis em PG

“Embora o preço dos combustíveis seja liberado, e a falta de reposição dos estoques possa levar a situações de desabastecimento pontual, o consumidor não pode ser penalizado”, informa o coordenador-executivo do Procon de Ponta Grossa, Edgar Hampf.

Diante das seguidas informações de aumentos significativos nos preços do litro de gasolina, álcool e diesel – e eventual sonegação do produto – o Procon de Ponta Grossa, que está monitorando a situação dos postos desde a noite de terça-feira, recomenda que todos os consumidores, caso identifiquem cobrança abusiva no preço do combustível, exijam nota fiscal, com discriminação do valor pago, quantidade de combustível adquirida e o preço cobrado por litro. “Se o posto se recusar a fornecer a nota fiscal, o consumidor pode acionar a polícia imediatamente”, aponta o coordenador, lembrando que obter a nota fiscal – discriminada – é um direito indiscutível do consumidor.

Os consumidores também podem, em casos de cobrança abusiva, denunciar a situação ao Procon, para que sejam averiguados eventuais abusos e, se constatados, abertos os respectivos processos administrativos contra os fornecedores que agem contra o direito do consumidor.

Segundo o coordenador, o Código de Defesa do Consumidor é bastante claro, classificando como prática abusiva exigir do consumidor “vantagem manifestamente excessiva” e elevar, sem justa causa, o preço de produtos ou serviços. Essa prática ilícita pode ser ainda agravada, conforme prevê o Código, se for praticada em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade, e ainda ocasionar grave dano individual ou coletivo.

A recusa em fornecer nota fiscal, além de crime contra o consumidor, é também crime contra a ordem tributária e as relações de consumo, e pode resultar em pena de reclusão de dois a cinco anos, e multa (lei 8.137/90).

 

 

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