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Presidente da CPI da Pandemia manda prender ex-diretor da Saúde, Roberto Dias

Marcos Oliveira/Agencia Senado

O residente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz, mandou prender o ex-diretor da Saúde, Roberto Ferreira Dias, durante depoimento à comissão. “O senhor não respondeu nada. Não quis dizer na CPI porque trocaram dois assessores, diretores seus, chame a polícia do Senado, o senhor está detido pela presidência da CPI”, afirmou Omar Aziz.

Depois da ordem de prisão, a discussão girou em torno de se Dias deveria ou não ser preso. Alguns senadores argumentaram que outros depoentes à CPI também mentiram e, que assim, todos deveriam ter sido presos. No fim, Aziz manteve a decisão e encerrou a sessão.

Em resposta ao senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, negou que tenha negociado a compra de vacinas, apesar da troca de mensagens e de encontros relacionados à empresa Davati, que ofereceu 400 milhões de doses da AstraZeneca. Ele também negou ingerências políticas. E disse que a ocupação de cargos estratégicos por militares durante a gestão Eduardo Pazuello “não beneficiou a pasta, pelo menos no que tange à área onde trabalhei”. Também em resposta a Vieira e à senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), Dias disse que seu ex-assessor, coronel Marcelo Blanco, sabia de sua presença no restaurante Vasto no dia 25 de fevereiro, quando foi feita a oferta de 400 milhões de vacinas AstraZeneca. O que ele “não esperava”, declarou, era a presença do policial militar Luiz Paulo Dominghetti, apresentado como representante na negociação.

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