Em reunião, administração fez nova oferta, desta vez de 9% de equiparação salarial e em parcela única; proposta será analisada em assembleia
Representantes da Prefeitura e servidores públicos de Ponta Grossa se reuniram na manhã de terça-feira para uma nova rodada de negociação salarial, e a administração fez uma segunda proposta, desta vez oferecendo reajuste de 9% – equiparando a inflação referente ao período de maio do ano passado a março deste ano em parcela única.
A nova proposta da Prefeitura agora será avaliada pelos servidores em assembleias que seriam realizadas na noite de ontem e hoje pela manhã e tarde. Antes, a gestão havia oferecido o parcelamento do reajuste, com uma primeira parcela de aproximadamente 5% sendo concedido em um primeiro momento e a segunda parte sendo repassada no segundo semestre. A proposta inicial da Prefeitura não agradava aos representantes dos servidores públicos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (Sindiserv), Leovanir Martins, houve um avanço nas negociações, já que até então a Prefeitura oferecia apenas o parcelamento do reajuste. Evoluiu. A parcela única diminui o prejuízo que a inflação causa ao trabalhador. Parcelando o reajuste o servidor ainda teria que arcar com mais dois meses de prejuízo de inflação, analisou o representante dos funcionários do município.
A primeira proposta da Prefeitura de Ponta Grossa era de reajuste equivalente à inflação de maio a dezembro de 2015, de 5,84%. No meio do ano seria concedida uma segunda parcela de reajuste, referente à inflação de janeiro a maio deste ano.
O município conta com cerca de 8,5 mil funcionários, incluindo aqueles que estão afastados por diferentes motivos. No ano passado a prefeitura de Ponta Grossa optou pela readequação salarial obedecendo os índices de inflação na época, concedendo 8,5% de inflação, no entanto, parcelado em duas vezes.
Participaram da reunião de terça-feira o secretário municipal de Gestão Financeira, Odailton Souza; o secretário municipal de Governo, Marcus Freitas; e o controlador geral do Município, Lauro Costa.