O preço da gasolina vai ter mais uma redução nesta semana. A Petrobras acabou de anunciar que a partir desta sexta-feira (2) o preço médio de venda do litro para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba – uma baixa de R$ 0,18, na prática.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, destaca a companhia.
O que dizem os postos
Após o anúncio da Petrobras o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) divulgou uma nota à imprensa.
“Os postos não podem comprar a gasolina diretamente das refinarias, são obrigados a comprar das distribuidoras. Deste modo, repasses das reduções e elevações praticadas nas refinarias dependem principalmente das distribuidoras. Como existia uma expectativa de baixa maior do que anunciada, o mercado já vinha fazendo algumas reduções nos dias anteriores”, afirma.
Histórico
O último reajuste no preço da gasolina foi feito no dia 16 de agosto e também foi uma redução, de R$ 0,18 por litro e, considerando a mistura de etanol, R$ 0,13 na prática. Antes disso, outras reduções foram feitas em 20 e 29 de julho.
Recentemente a Petrobras também anunciou reduções no preço do diesel: uma no dia 4 de agosto e outra no dia 11 de agosto.
Composição do preço
De acordo com o site da Petrobras, até semana passada o preço médio do litro da gasolina custava R$ 5,35 no Paraná. Deste valor, 47,8% correspondia à parcela da companhia, 22% à distribuição e revenda, 14,7% à mistura do etanol e 15,6% ao imposto estadual (ICMS). Os impostos federais do combustível estão zerados.