O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), estudo realizado mensalmente em todos os estados do país. No Paraná, abril fechou o mês com um custo médio de R$ 1.151,19 por metro quadrado, enquanto a média brasileira ficou em R$ 1.130,67.
Além de o próprio preço ser maior, o crescimento do valor também ficou acima da média geral: enquanto no estado as variações percentuais ficaram em 0,57 e 1,71 no mês e no ano, respectivamente, o Brasil registrou diferenças de 0,34% e 1,5% nos mesmos períodos. Quando comparada a variação dos últimos doze meses a diferença é ainda mais discrepante: 6,02% no Paraná contra 4,95% na média nacional.
Segundo o Sinapi, do preço total registrado no estado a maior parte corresponde à mão de obra, responsável quase 52% do valor. Este componente foi estimado em R$ 598,37 por metro quadrado – valor que não é alterado desde novembro do ano passado. Já o custo médio dos materiais foi calculado em R$ 552,82 por metro quadrado, registrando uma alta de 1,2% em relação ao mês anterior e de R$ 45 a mais quando comparado a abril de 2018.
A média da região Sul foi de R$ 1.175,96 por metro quadrado, sendo Santa Catarina o estado mais caro para construir, com R$ 1.269,69, Paraná o segundo e Rio Grande do Sul o com o custo mais barato em abril, de R$ 1.127,22 por metro quadrado. Todos os valores consideram a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil.
Brasil
Em relação às regiões, a que registrou maior valor foi o Sudeste (R$ 1.180,74), seguido do Sul (R$ 1.175,96), tendo na sequência Centro-Oeste (R$ 1.131,69) e Norte (R$ 1.135,07), sendo o Nordeste o local com o custo mais barato por metro quadrado na construção civil: R$ 1.050,49.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em março fechou em R$ 1.126,82, passou em abril para R$ 1.130,67, sendo R$ 590,15 relativos aos materiais e R$ 540,52 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou taxa de 0,33%, registrando queda de 0,46 ponto percentual se comparado ao mês anterior. Já em relação a abril de 2018, a taxa apresentou alta de 0,19 ponto percentual. Por outro lado, a parcela da mão de obra, com variação de 0,36%, apresentou alta novamente, 0,13 ponto percentual em relação a março. No entanto, considerando o índice de abril de 2018 a taxa se manteve no patamar. De janeiro a abril, os acumulados foram 1,87% (materiais) e 1,12% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 6,50% (materiais) e 3,35% (mão de obra).
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