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“Precisamos repactuar a UEPG com a sociedade”, frisa Marcelo Bronosky

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), realizará na próxima semana o processo de eleição para escolha do novo reitor da instituição de ensino superior. Duas chapas concorrem às eleições, 'Somos UEPG' (chapa 1) com o candidato a reitor Miguel Sanches Neto, do departamento de Estudos e Linguagem e o vice Everson Augusto Krum, do departamento de Análises Clínicas. Na chapa 'UEPG – Transformar é preciso' (chapa 3) concorre a vaga de reitor o professor Marcelo Engel Bronosky, do departamento de Jornalismo e vice Almir Nabosny, do departamento de Geociências.O Diário dos Campos entrevistou os candidatos a reitores para saber o que consideram os principais desafios e problemas a serem superados na UEPG e quais suas principais propostas. Confira trechos da entrevista do candidato Marcelo Engel Bronosky. 

Desafios e problemas

"A universidade praticou uma política tímida em relação às relações que constituiu com o Estado, nosso principal e exclusivo mantenedor e esta timidez não tem garantido um enfrentamento às necessidades básicas de custeio e reposição de quadro, que são hoje nossos grandes problemas, principalmente no que se refere à reposição dos nossos agentes universitários – temos hoje um número menor de agentes que há 18 anos, mesmo a UEPG tendo crescido em mais de 100% em estrutura, número de cursos e programas de pós graduação.

Precisamos pensar as relações externas e internas da universidade. Sobre as relações externas, na medida que a universidade politicamente agiu de forma tímida produziu afastamento da sociedade civil e este afastamento não tem garantido defesa da universidade como patrimônio público. Esta fragilização da UEPG como instituição política importante da região não tem garantido condições de exigir o cumprimento dos procedimentos legais de financiamento, principalmente de custeio e reposição de quadro".

Propostas

"O que pretendemos fazer é repactuar a universidade com a sociedade de tal forma que a sociedade venha ao encontro na defesa da universidade como sua.

Não queremos agir mais de forma pontual com deputado 'A' ou 'B', mas precisamos ter uma representação institucional da universidade, assim como emporá-la para exigir o cumprimento das suas demandas. Sabemos que isso não se resolve da noite para o dia, mas esta é uma saída externa.

Para as questões internas precisamos fazer o dever de casa, aplicar transparência nas nossas decisões e no modo como a universidade tem sido conduzida. Precisamos praticar justiça nas decisões – de forma técnica e não pessoal, e aplicar, respeitando as especificidades, isonomia no modo como os múltiplos cursos são tratados. Tudo isso permeia uma profunda reestruturação democrática na universidade".

Confira a mensagem do professor Marcelo Engel Bronosky

 

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