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“Precisamos fazer algumas reformas urgentes”, defende Oriovisto Guimarães

Oriovisto Guimarães é bastante conhecido no meio empresarial do Paraná por ser fundador do Grupo Positivo. Aposentado, ele se afastou da iniciativa privada e lançou pré-candidatura ao Senado pelo Podemos. Acompanhado pelo presidente do diretório do partido de Ponta Grossa, Elizeu Chociai, Guimarães cumpriu agenda nesta quinta-feira (17) no município, onde se reuniu com lideranças. Para os próximos dias, tem uma série de encontros com lideranças ligadas ao agronegócio e ao comércio da região. 
Guimarães destaca que a insatisfação diante de tantos escândalos com corrupção é o que o motivou a lançar a pré-candidatura ao Senado, primeira disputa eleitoral da qual participará. "Se tivéssemos apenas bons políticos eu não precisaria ser candidato. Mas, chegou um momento em que eu percebi que preciso fazer algo para melhorar este cenário", aponta. 

Reformas 
Entre as principais bandeiras defendidas por Guimarães caso seja eleito estão as reformas política, da previdência e tributária. "No que diz respeito à reforma política, por exemplo, precisamos impedir que partidos 'se metam' na vida do Executivo. O que quero dizer com isso? Que os deputados ou senadores que sejam chamados para assumir cargos no Executivo ou em estatais percam seu mandato no Legislativo e não como acontece como hoje, em que apenas se licencia. Ou é Legislativo, ou é Executivo. Enquanto isso continuar acontecendo, vamos continuar tendo os escândalos como de Petrobras e outras estatais", aponta. 
Já no que se refere à reforma da Previdência, Guimarães é enfático em destacar que a reforma é urgente e precisa estar entre as primeiras pautas a serem debatidas no primeiro semestre de 2019. "A questão previdenciária é um problema matemático: não tem dinheiro para pagar previdência no Brasil", completa.
O pré-candidato, que chegou a ser sondado para ser candidato a vice-governador ao lado de Osmar Dias (PDT), diz que não abrirá mão da candidatura ao Senado. "Na verdade recebi convite para ser vice não apenas do Osmar, mas também de outro candidato. Mas quero tentar uma vaga ao Senado. Quem cria a burocracia, quem cria as leis e deve fiscalizar o Executivo é o Congresso – formado pelos deputados e senadores – e é lá que quero estar", frisa. 
 

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