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PR avança para obter status livre de aftosa sem vacinação

O Paraná caminha para conquistar o status sanitário de Estado Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. A última campanha de vacinação do rebanho bovino e bubalino foi em maio, em animais de 0 a 24 meses. O índice de cobertura foi de 99%, considerado o melhor dos últimos anos.

A próxima campanha, prevista para novembro, pode não acontecer caso o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declare o estado livre de febre aftosa sem vacinação. Depois disso, a expectativa é que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) chancele o novo status paranaense em maio de 2021.

De acordo com o secretário de estado da agricultura e do abastecimento, Norberto Ortigara, essa medida representará possibilidades de ganho para os pecuaristas e para o estado. “Não há motivo para os produtores continuarem a gastar dinheiro com a compra de vacinas se não há mais a doença”, afirmou.

O último foco de febre aftosa no Paraná foi em 2006. De lá para cá, não houve mais circulação viral, em razão dos esforços de vários setores, entre eles o governo estadual que estruturou a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para garantir o serviço de fiscalização e vigilância animal.

Ortigara reforçou também que o status a ser concedido pela OIE possibilitará que o estado amplie o comércio mundial de carnes, acessando mercados que têm restrições ao rebanho vacinado. “Muitas cooperativas e indústrias estão prontas para destravar investimentos de expansão em suas plantas, caso tenham condições de acessar mercados mais disputados e que pagam mais pelas carnes bovina e suína”.

Outro benefício, diz o secretário, é a segregação do Paraná em relação ao grande bloco formado por 25 estados considerados como área livre com vacinação. Com esse isolamento, o estado não será prejudicado se, eventualmente, aparecer doença em uma localidade distante milhares de quilômetros do Paraná.

Investimento

O Paraná preparou-se nos últimos anos para atingir o nível atual que o faz pleitear o status de livre da febre aftosa sem vacinação. Foram contratados profissionais para o trabalho de fiscalização e vigilância, além de ter reformado as instalações onde funcionam as barreiras interestaduais.

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