| Rodrigo Covolan |
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| Com alimentação no lar, ponta-grossenses gastarão R$ 528,32 milhões |
Até o final deste ano, os 23 municípios da região vão consumir mais de R$ 12,18 bilhões. A economia será movimentada por uma população de 898.870 pessoas. Destas, 317.470 estão em Ponta Grossa, cidade com potencial para consumir R$ 5,38 bilhões. Os números foram apresentados ontem pelo instituto de pesquisa paulista, IPC Marketing. O estudo IPC Maps 2012 aponta aumento de 22,53% no consumo regional na comparação com o ano passado e de 22,70% no local (o equivalente a mais de R$ 1 bilhão a mais).
Tanto os Campos Gerais quanto Ponta Grossa elevaram também seus Índices de Potencial de Consumo (IPC). O regional passou de 0,40542 (de cada R$ 100 gastos no país, R$ 0,40 foram na região) em 2011 para 0,44713. O share de consumo local saltou de 0,17810 para 0,19769. Com o acréscimo, Ponta Grossa subiu da 77ª colocação no ranking nacional dos 500 maiores índices para a 68ª. A posição estadual também melhorou, passou da 5ª para a 4ª.
Para o diretor do IPC Marketing, Marcos Pazzini, o crescimento apresentado pela região está acima da média nacional (pouco mais de 11%). Em 2012, as regiões Sul e Centro-Oeste tiveram crescimento acima da média brasileira e Ponta Grossa está neste cenário positivo, e isto acontece devido ao processo de migração da economia com forte movimento da classe social C para a B. O Sudeste e o Nordeste não cresceram tanto, comenta.
O estudo mostra que do montante que será gasto neste ano a categoria que ficará com boa parte do dinheiro será manutenção do lar (aluguel, água, energia elétrica, impostos, condomínio, etc). Juntos, os 23 municípios irão consumir R$ 2,58 bilhões. Só Ponta Grossa será responsável por R$ 1,27 bilhão.
Em segundo lugar está a alimentação no domicílio. Nesta área os gastos regionais chegarão a R$ 1,08 bilhão, sendo que os ponta-grossenses movimentarão R$ 528,32 milhões.
O consumo com alimentação fora do lar levará R$ 432,46 milhões da população regional. Em Ponta Grossa, o potencial a ser consumido passa de R$ 216,82 milhões.
Os gastos com veículo próprio corresponderão a R$ 598,93 milhões nos Campos Gerais e a R$ 304,27 milhões no Município. É o terceiro setor (após alimentação dentro e fora do lar) que mais ficará com o dinheiro da população.
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