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Ponta-grossenses treinam de olho nos jogos no Rio de Janeiro

Tendo como base a atividade esportiva e o bem estar do portador de algum tipo de deficiência, o professor de Educação Física da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),  Gilberto Martins Freire, de 49 anos, vem treinando uma equipe com doze paratletas em Ponta Grossa e, segundo o professor, todos swe aplicam nos treinos e alguns sonham com os jogos no Rio de Janeiro.

Freire já foi técnico da seleção brasileira paraolímpica no período de 1996 a 2006 e já participou de três Paraolimpíadas, Pan-Americano e Mundial. Hoje, o Brasil ocupa a sexta posição no ranking da categoria. O primeiro lugar é da China.

Freire disse que o paratletismo vem evoluindo no Brasil em vários aspectos e em nível nacional está se profissionalizando. “Hoje em dia estão olhando para a categoria com mais respeito e também confiando no retorno que os bons resultados podem trazer. Um paratleta que alcança os índices e conquista medalhas em grandes competições pode ganhar algo em torno de 10 mil reais. Mas, o caminho de cada um deles para chegar lá ainda é muito difícil. Normalmente eles recebem apenas uma ajuda de custo que gira em torno de 200 reais”, explica o professor.

Um desses personagens é Luis Fernando Soares, de 34 anos e há seis como cadeirante. Ele se especializou em arremesso de disco, dardo e peso e treina na UTFPR três vezes por semana.

Soares começou a competir há apenas um ano e já conquistou medalhas de ouro, prata e bronze no Circuito Caixa Loterias. “Estou treinando com o objetivo de alcançar o índice paralímpico para as próximas competições e, claro, sonho em chegar aos Jogos Paralímpicos Rio 2016”, disse Soares. Antes, o objetivo mais próximo é conquistar medalhas no Parajap, previsto para início de dezembro. Além dele, há outros destaques, como Claudio Rosa e Emanuele de Fátima Silva, de apenas 16 anos.

Nomenclatura

Desde o final de 2011 a palavra “paraolímpico” e suas derivadas foram substituídas no vocabulário do paradesporto por “paralímpico” e suas variações. O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) aproveitou o lançamento da logomarca dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 para oficializar a troca. Foi uma orientação do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para o Brasil se alinhar mundialmente aos demais países e todo o material de papelaria começou a ser substituído conforme for acabando o antigo.

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