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Ponta Grossa registra sete casos de feminicídio em um ano

Arquivo DC
Caso Cíntia Quadros, assassinada em Ponta Grossa pelo namorado no ano passado, por exemplo, se enquadra como feminicídio

Desde o início da vigência da Lei do Feminicídio (Lei 13.104/2015), que completa um ano amanhã (10), Ponta Grossa registrou sete casos entre tentativas e homicídios de mulheres. No total, 109 denúncias foram ajuizadas em todo o Estado pelo Ministério Público do Paraná com base na nova legislação. Todas referem-se a homicídios consumados ou tentados, praticados contra mulheres em razão de gênero, ou seja, violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

A nova lei estabelece o feminicídio como uma das circunstâncias qualificadoras do crime de homicídio. Além de enquadrar esse tipo de delito como crime hediondo, ela também prevê o aumento de pena de até 50%, se o crime for praticado contra gestantes, menores de 14 anos, maiores de 60, deficientes ou, ainda, na presença de ascendentes ou descendentes da vítima.

Das 109 denúncias já ajuizadas, 99 se referem a crimes ocorridos em 2015. A análise preliminar dos casos mostra que ciúmes e inconformismo com o fim do relacionamento são as principais motivações dos crimes. “Isso comprova que ainda predomina o sentimento de posse do homem sobre a mulher”, comenta a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige) do MP-PR.

Leia a matéria na íntegra na versão impressa desta quinta-feira.

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