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Plano Safra terá R$ 1 bi na região

 

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Valcy Lopes Garcia, superintendente regional do BB: “O crédito agrícola será de R$ 796 milhões e o crédito para pecuária é R$ 214 milhões”

 

 

O Banco do Brasil lançou, ontem, simultaneamente nas principais cidades do País, o Plano Safra 2012/2013, que disponibilizará R$ 55 bilhões em crédito rural, dos quais serão R$ 10,5 bilhões para a agricultores familiares e R$ 44,5 bilhões para agricultores empresarias e cooperativas rurais.  Desse total, mais de R$ 1 bilhão é para aplicação em 45 municípios da região, através de 37 agências bancárias, valor que coloca Ponta Grossa entre as principais cidades do Paraná no setor. De acordo com o superintendente regional do Banco do Brasil, Valcy Lopes Garcia, a expectativa é de firmar cerca de 21,5 mil contratos até julho de 2013.

Da superintendência de Ponta Grossa, serão R$ 796,3 milhões para crédito agrícola e mais R$ 214 milhões para financiamentos no setor pecuário. Valcy explica que R$ 700 milhões terão como finalidade o custeio da safra, R$ 273 milhões para novos investimentos nas áreas, e R$ 37 milhões para incremento à comercialização. “Isso representa 13,8% de incremento nos valores do último Plano Safra, para geração de emprego, incentivo à tecnologia e produtividade, aumento nas exportações e desenvolvimento sustentável”, calcula. O Banco do Brasil no Paraná ultrapassou, na última safra a casa dos R$ 11 bilhões, e atualmente corresponde a 74,6% do montante contratado por todas as instituições financeiras do Estado nos investimentos rurais. “É uma participação muito expressiva e na região de Ponta Grossa também alcança essa proporção”, define Valcy.

Os contratos já estão sendo firmados desde o último dia 2, tanto na agricultura empresarial, como para agricultura familiar. Além da redução das taxas de juros e do aumento nos valores para crédito, outra novidade fica por conta do Plano Nacional de Habitação Rural (PNHR), que integra o Programa Minha Casa Minha Vida, que deve contratar 100 mil unidades habitacionais no Brasil até 2014. O programa oferece condições para a construção e reforma de moradia de agricultores familiares e trabalhadores rurais.

Para ter acesso ao crédito até R$ 25 mil para construção e R$ 15 mil para reforma, a renda familiar anual deve ser até R$ 15 mil. Segundo o banco, nesse caso, não há cobrança de encargos financeiros. No grupo 2 do programa, enquadram-se as famílias com renda anual acima de R$ 15 mil e até R$ 30 mil. Nesse caso, os encargos financeiros são 5% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). No grupo 3, estão as famílias com renda anual acima de R$ 30 mil e até R$ 60 mil. As taxas de juros variam entre 6% e 8,16% ao ano mais a TR.

 

BB vai suprir demanda rural de moradias

Durante os lançamentos que ocorreram, simultaneamente nas principais cidades do Brasil, em Brasília, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Fernandes Dias, negou que a entrada no banco no programa seja para competir com a Caixa Econômica Federal, que já oferece esse tipo de financiamento. “O fator mais importante que determinou o ingresso do Banco do Brasil nesse segmento é a relação estreita que o banco tem com os agricultores familiares. Não estamos concorrendo com a Caixa. Estamos complementando um trabalho que a Caixa faz com bastante competência”, disse.

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