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PG tem R$ 72 mil, por mês, para gastar em planejamento

Iplan dispõe do menor orçamento da Prefeitura de Ponta Grossa e gastos são pequenos em ano que o município precisa concluir o Plano Diretor

 

Arquivo DC
Iplan tem o menor orçamento dentro da Prefeitura de Ponta Grossa

 

No ano em que precisa concluir a revisão do Plano Diretor – documento obrigatório pela legislação nacional – Ponta Grossa optou em cortar os gastos no Planejamento. O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Iplan) tem a menor previsão de gastos mensais no orçamento do município, de acordo com as previsões da administração.

De acordo com o cronograma de desembolso, divulgado pela Prefeitura, o Iplan terá para gastar R$ 72 mil, por mês, ao longo de 2016. O valor é menor do que outros setores do governo, que preveem despesas mais volumosas no decorrer do ano.

A Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), por exemplo, prevê desembolsar quase o dobro a cada mês: R$ 1,2 milhão, além de prever uma receita média mensal de R$ 988 mil. As Fundações de Esporte, Cultura e Turismo também deverão gastar mais que o Instituto de Planejamento.

Em 2016 a Fundação de Cultura deverá desembolsar aproximadamente R$ 695 mil por mês, enquanto que o Turismo deverá gastar R$ 192 mil mensais. Já a Fundação de Esportes prevê que R$ 423 mil sejam desembolsados a cada mês em 2016.

Comparativo

O planejamento em Ponta Grossa também tem peso menor se comparado com outros municípios. Londrina, por exemplo, destina pouco mais de 3% de seu orçamento (o equivalente a R$5,8 milhões ao longo do ano) para o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul). Maringá destina para o setor pouco mais de R$ 8 milhões.

O Iplan sofreu o corte mais significativo no orçamento do município em 2015, segundo previsão da Lei de Execução Orçamentária de 2016 (LOA 2016). De pouco mais de R$ 1,1 milhão no orçamento de 2015, o órgão passará a ter pouco mais de R$ 871 mil este ano, uma queda de 23%.

Para o presidente do Iplan, Paulo Barros, a verba disponível para o órgão é suficiente, no entanto, nos próximos anos os recursos deverão ser maiores, para atender às demandas do município. “Hoje não falta dinheiro, não temos muitos gastos, como combustíveis, materiais. No ano passado não faltou dinheiro e acredito que esse ano também não faltará. Mas é lógico que no futuro vai ser necessário reforçar a equipe, dar uma cara mais multidisciplinar a ela, e aumentar a estrutura do Iplan à medida que o município cresce”, analisa.

Função

Entre as funções do Iplan está desenvolver estudos e apontar melhorias para a estrutura do município, além de elaborar o Plano Diretor – documento que deve conter o planejamento urbano para os próximos 10 anos – além de promover o planejamento do sistema viário e de trânsito, entre outras obrigações.

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