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PG tem em maio o melhor saldo do emprego para o mês em 5 anos

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostra que Ponta Grossa teve em maio o melhor saldo do emprego dos últimos cinco anos para o mês. Foram 2.798 admissões de trabalhadores contra 2.510, o que representa um excedente de 288 vagas. Em 2017 o saldo foi de 101 postos de trabalho, enquanto em 2016 de 128, sendo que a partir deste resultado o de 2015 e 2014 foram negativos (confira quadro).

Tomando por base o acumulado do ano (janeiro a maio), este foi o quarto melhor resultado dos últimos quatro anos, perdendo para 2014 quando o saldo envolvia 1.719 vagas. Nos cinco primeiros meses de 2018 o excedente é de 863 postos de trabalho.

Neste ano (até maio), dos oito setores da economia, três tiveram resultados positivos, com efetiva geração de empregos. Entre os ramos que se destacaram positivamente estão serviços (abertura de 1.019 vagas), indústria da transformação (210) e serviços industriais de utilidade pública (37). A extrativa mineral foi o único setor com quantidade de admissões e demissões iguais (31 contratações e 31 desligamentos).

Em maio último são quatro os setores com contratações superiores às demissões: construção civil, comércio, serviços e agropecuária. Neste caso, indústria, extrativa mineral e administração pública tiveram saldos negativos no emprego (demitiram mais do que contrataram). Já o ramo de serviços industriais de utilidade pública teve saldo zero (17 contratações e 17 demissões no mês).

Comparativo

Em maio do ano passado, cinco setores tiveram resultados negativos, demitindo mais do que contratando: indústria da transformação (-196), extrativa mineral (-1), serviços industriais de utilidade pública (-2), serviços (-34) e administração pública (-23).

Contribuíram para a geração de empregos naquele mês a construção civil (143), comércio (52) e agropecuária (162), sendo que este último setor foi o que puxou o saldo positivo de maio de 2017.

País

A agropecuária foi o setor que mais gerou empregos formais no país em maio último. Do saldo de 33,6 mil novos postos, a área foi responsável por 29,3 mil. Na diferença entre admissões e demissões, em seguida vêm os setores de serviços (18,6 mil), construção civil (3,1 mil), serviços industriais de interesse público (555), administração pública (197) e de atividade extrativa mineral (230). Já o comércio e a indústria de transformação tiveram saldo negativo de 11,9 mil e 6,4 mil vagas.

 

Paraná é o 3° estado em abertura de vagas

O Paraná assumiu o terceiro lugar no ranking nacional de geração de empregos, de acordo com o Caged. Entre janeiro e maio deste ano, foram criadas 38.699 vagas no estado, o que coloca o Paraná atrás somente de São Paulo e Minas Gerais.

O desempenho do mês de maio fez o dstado subir de quinto para terceiro lugar. Em comparação com o mesmo período de 2017, o Paraná apresentou um aumento de 38%. Este foi o melhor resultado dos últimos quatro anos.

No mês de maio o Paraná foi o nono estado brasileiro e o primeiro da região Sul que mais criou vagas de emprego. O saldo no mês passado foi de 1.798 postos com carteira assinada no Estado, um saldo positivo em comparação aos vizinhos Santa Catarina (-4484) e Rio Grande do sul (-10727) que tiveram saldos negativos e ocupam os 26° e 27° lugares, respectivamente.

“Os dados demonstram que o Paraná continua com uma geração de empregos positiva. Apesar da queda específica do mês de maio, estamos acima da média nacional e em crescimento contínuo. Isso demonstra a política de investimentos por parte do governo do Paraná na geração de empregos”, disse o secretário especial do Trabalho e Relações com a Comunidade, Paulo Rossi.

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