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PG reduz 4,7% do índice de seguro-desemprego

O número de pessoas que solicitaram o seguro-desemprego diminuiu de 2016 para 2017. Segundo o levantamento da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, o índice em 2016 foi de 14.052 para 13.393 no ano de 2017. Isso significa uma redução de 4,7% de um ano para o outro.  Esse dado reflete nos setores da cidade que tiveram mais desligamentos, como a Extrativa Mineral com 112, tendo um saldo negativo de -17,86%, Administração Pública com 428 e saldo de -43,59% e Agropecuária, Extração Vegetal e Caça e Pesca com 1.102 e -10,89 de saldo negativo. Os demais setores obtiveram resultados positivos, o que justifica a redução, sendo o mais impactante o de Construção Civil com 3.430 admissões, com saldo positivo de 10,36%.

            O gerente da Agência do Trabalhador, John Elvis Ribas Ramalho, explica a redução pode ser justificada pela intensa procura no mercado de trabalho para novos encaminhamentos, sendo a meta que haja pelo menos 10% das pessoas encaminhadas para outro trabalho. “Em 2016, chegava a ter 200 pessoas por dia por conta do seguro-desemprego e hoje a média fica em 70”, conta. Ele complementa que esse índice contribui para o saldo positivo de empregos que a cidade teve, com uma média de mais 30 mil admissões ao ano, além que a agilidade do atendimento facilita . “Por mais que ainda tenha muito desemprego na região como no Brasil, estamos melhor que a média nacional e caminhado para que cada vez mais melhore”, afirma.

Na comparação com o Paraná, o desempenho de Ponta Grossa foi melhor, ou seja, com mais admissões (60.116) do que desligamentos (58.682), percentual de 2,44%, enquanto o Paraná foi de 0,74%, índice de 2.119.146 de admissões e 2.103.666 de desligamentos. Os dados foram disponibilizados pelo O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente ao ano de 2017.

Em outra perspectiva, no Brasil, o contingente de desempregados no país aumentou em 1,47 milhão de pessoas de 2016 para 2017, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de desempregados passou de 11,76 milhões na média de 2016 para 13,23 milhões em 2017, um aumento de 12,5%.

De acordo com a Pnad, o número de desempregados no país vem aumentando desde 2014, ano em que atingiu o patamar mínimo da série histórica iniciada em 2012, com um total de 6,7 milhões de desempregados. De 2014 para 2017, quando se registrou o maior patamar da série, o total de desempregados quase dobrou, já que teve um aumento de 96%.Para o IBGE, a nomenclatura oficial para desempregado é “desocupado”. Considera-se desocupada a pessoa que procurou emprego e não conseguiu.

 

Os encaminhamentos pela Agência doTrabalhador  subiu 7,9%(José Aldinan)

 

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