Empresa vai investir 90 milhões em nova planta no Distrito Industrial. O empreendimento, inédito no Brasil, deve gerar mais 800 postos de trabalho
Foi assinado nesta terça-feira (15), o protocolo de intenções para a implantação de um empreendimento no distrito industrial Prefeito Cyro Martins. Participaram da assinatura, o Prefeito Marcelo Rangel, o Secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonar e o diretor presidente da Águia Sistemas de Armazenagem S/A.
Com investimentos previstos de R$ 90 milhões, nas quatro fases da obra, a nova planta industrial deve iniciar a construção em 6 meses, com previsão de conclusão da primeira etapa em dois anos. Com a finalização das quatro etapas previstas, serão gerados 230 empregos diretos e 580 indiretos, totalizando 810 novos postos de trabalho em Ponta Grossa.
A Águia irá produzir placas de revestimento externo, sistemas de impermeabilização e cobertura, placas de revestimento interno e soluções e produtos em estruturas metálicas. Todos os produtos contam com uma nova tecnologia, inédita no Brasil e que vem sendo estudados e desenvolvidos em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Como incentivos para a empresa ampliar sua atuação na cidade, a Prefeitura fará a doação um terreno, com uma área de aproximadamente 160 mil m², além de conceder incentivos fiscais previstos em lei, como a isenção do imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Estão previstas, ainda, parcerias para treinamentos específicos visando a preparação de mão de obra, dentro das disponibilidades do Município.
Na cerimônia de assinatura do protocolo, o prefeito Marcelo Rangel destacou o momento que a cidade está vivendo. Mesmo com a crise que acontece no país, estamos terminando o ano com o anúncio da implantação de uma empresa de porte, trazendo desenvolvimento e prosperidade com um produto inovador, enfatizou.
O Secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonar, destacou a importância da Águia, uma empresa ponta-grossense, continuar apostando na cidade, expandindo sua atuação adotando uma tecnologia inédita de produção no Brasil.
Segundo Rogério Scheffer, eles consideraram alternativas de investimento em outras cidades que ofereciam incentivos interessantes, mas Ponta Grossa foi a mais interessante para o investimento. Avaliamos outros fatores também, como o apoio do poder público municipal, aliado ao fato de que os recursos naturais e os resíduos industriais são encontrados num raio de 300km, estar perto da UEPG, onde foi desenvolvida a nova tecnologia e a qualidade da mão de obra da região, que tem um desempenho muito bom.