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PG anuncia crescimento de 10% dos micro empreendimentos

Funcionários da Sala do Empreendedor auxiliam no desenvolvimento dos pequenos negócios

A Sala do Empreendedor de Ponta Grossa anuncia crescimento de 10% no número de micro empreendimentos individuais (MEI) que migraram para microempresas (ME). A evolução no porte das empresas se deve ao investimento bem aplicado dos empréstimos para o crescimento do negócio, sob orientação dos funcionários da Sala do Empreendedor.

Pelo menos 10% dos empreendimentos que receberam algum tipo de financiamento no último ano passaram de MEI para ME. O principal diferencial da Sala do Empreendedor de Ponta Grossa é o acompanhamento constante dos processos de desenvolvimento do negócio, e não a liberação dos financiamentos sem orientação. Até junho deste ano 8452 pessoas receberam alguma orientação sobre os micro empreendimentos individuais.

A Sala do Empreendedor de Ponta Grossa trabalha com a linha de crédito “Banco do Empreendedor Micro Empresa”, oferecida pela Fomento Paraná. Desde 2014 já foram liberados mais de R$ 208 mil.

A diretora do Departamento de Fomento ao Empreendedorismo, da Secretaria de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Tônia Mansani, explica que o crédito planejado auxilia no crescimento seguro da empresa. “O crédito bem aplicado e acompanhado pelo agente de crédito faz com que o empreendedor migre de porte. Essa é a função da Sala do Empreendedor, fornecer o crédito e planejar o crescimento do empreendimento”, explica.

Todos os empreendedores que tenham pelo menos seis meses de atividade formal, seja Microempreendedor Individual (MEI) ou Microempresa (ME) podem pedir o financiamento. O empréstimo para melhorar o empreendimento pode ser usado para investimento fixo, construção, reforma ou ampliação do prédio, compra de maquinário e mobília, alteração na fachada ou layout.

CASO REAL

Emerson Grabski abriu um empreendimento perto do Campus da UEPG em Uvaranas em janeiro. No começo o bar estava indo bem até que os três meses de greve nas aulas da Universidade fizeram o movimento cair a ponto de quase fechar o local. “Abri o MEI para iniciar o bar e quando quando tive o problema com faturamento recorri à Sala do Empreendedor. Foi quando a agente de crédito me ofereceu o financiamento”, conta o proprietário.

 

Divulgação

Emerson Grabski é um dos empreendedores que usou a linha de crédito para desenvolver o negócio.

 

A princípio a ideia do empreendedor era usar o dinheiro para investir nas adequações do prédio às exigências da Vigilância Sanitária, como reforma de banheiros, telhados, compra de refrigeradores e da coifa do exaustor.

Por orientação do Agente de Crédito da Sala do Empreendedor ele também comprou uma chapa para fazer lanches, o que deixou o estabelecimento apto para ser uma lanchonete, diversificou o negócio e facilitou a migração para o ME. “O incentivo e orientação da Sala salvou meu negócio. Agora já temos uma clientela fixa, agendamos eventos, estamos no caminho para crescer ainda mais”.

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