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PF apreende obras de arte com empresário preso na Lava Jato

Agentes da Polícia Federal (PF) apreenderam hoje (21), na 13ª fase da Operação Lava Jato, 60 quadros e duas esculturas que pertenciam ao empresário Milton Pascowitch, que teve prisão preventiva decretada na nova fase da operação. Para a PF e para o Ministério Público Federal, as obras de arte eram usadas para lavar dinheiro oriundo do esquema de corrupção em contratos da Petrobras.

Das obras de arte apreendidas hoje, 40 estavam na casa de José Adolfo Pascowitch, irmão de Milton Pascowitch, e 20 quadros e as duas esculturas na casa do próprio Milton. “É uma característica que está se repetindo nos alvos investigados [pela Lava Jato] até agora”, frisou o delegado da PF Igor Romário de Paula. Milton Pascowitch será levado ainda hoje para a carceragem da PF, em Curitiba.

Segundo o delegado, há contra o Milton Pascowitch – apontado como um dos operadores financeiros da organização criminosa que fraudava contratos entre empreiteiras e a Petrobras – “farta documentação” que comprova o uso de obras de arte como pagamento de propina. “Ele repassava recursos de corrupção para Renato Duque [ex-diretor da Petrobras] por meio do pagamento de obras de arte. Milton Pascowitch está envolvido no esquema de lavagem de dinheiro dessa forma e se vierem novas fases, isso vai ficar evidenciado.”

A Polícia Federal cumpriu seis mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão – um no município mineiro de Itanhandu, um no Rio de Janeiro e dois em São Paulo – um de condução coercitiva, cumprido em São Paulo, e um de prisão preventiva, também na capital paulista.

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