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Pesquisa revela expectativa do comércio no PR

 

Nesta quarta-feira, a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio/PR) divulgou os números da pesquisa “Opinião do empresário do Paranᔠpara o 2° semestre de 2012. Na publicação, cerca de 4 mil empresários de todas as regiões do estado falaram sobre suas expectativas para as vendas de fim de ano, como também uma avaliação do número e qualidade das vendas nos primeiros seis meses do ano. Na avaliação sobre a projeção de vendas, mais de metade dos empresários (58,2%) se mostraram com expectativa favorável, mas o índice de otimismo é o menor desde o 2° semestre de 2008.

“Os números refletem a desconfiança e a desaceleração econômica de alguns setores, que acabaram não contemplados por incentivos fiscais do governo, por exemplo” avalia Régis Godoy, sócio de uma loja de calçados e confecções em Ponta Grossa. E essa preocupação ficou clara na pesquisa, já que 76% dos empresários do comércio no Paraná colocaram a carga tributária como principal dificuldade da sua empresa no mercado. Além dos impostos, outra dificuldade, segundo a pesquisa, é o elevado índice de encargos sociais que são pagos aos trabalhadores.

Apesar da desconfiança, a avaliação positiva das vendas para os próximos meses vem por causa dos números abaixo do esperado para o 2° semestre de 2011, quando 71% dos empresários apostavam em vendas mais significativas. “O fim de ano do ano passado foi abaixo das expectativas, o que traz um pouco de esperança para melhorar os números de 2012”, explica Godoy, que também compartilha da opinião que acredita em dias melhores para o comércio do município e do estado. Entre os 58,2 % de otimistas, mais da metade (54%) acredita em vendas de 5 a 10% maiores do que no mesmo período do ano passado, enquanto entre os que nos que não acreditam em aumento das vendas, 60% espera queda entre 0 e 5% para o volume de comércio no fim de ano.

Clima

Enquanto setores como os de veículos e da linha branca recebem incentivos do Governo Federal, segmentos como o do vestuário e da confecção tentar se adaptar a um ‘vilão’ dos últimos meses: o clima. “O nosso estado sempre se caracterizou por estações bem definidas, o que não está acontecendo agora. Isso nos deixa em uma instabilidade muito grande”, destaca Régis Godoy. Tanto que entre as maiores ameaças dos empresários do comércio no 1° semestre, a instabilidade figurou na vice-liderança, com 33,8% de lembrança por parte dos pesquisados.

 

 

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