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Pesca de espécies nativas volta a ser permitida no Paraná

A piracema, período em que a pesca de espécies nativas fica proibida, terminou nesta sexta-feira (1°). Está liberada a pesca amadora e profissional de espécies nativas como dourado, bagre, jaú, pintado, lambari, jundiás e surubim. A exceção é a piracanjuva (Brycon Orbignyanus), que consta na lista de espécies ameaçadas de extinção. O término da proibição foi anunciado nesta quinta pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente pelos seres humanos, como bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha preta, tilápia, tucunaré, além de híbridos – organismos resultantes do cruzamento de duas espécies – não entram na restrição da piracema e a pesca fica liberada o ano todo.

Fiscais do IAP e da Polícia Ambiental reforçam a fiscalização para garantir que não ocorram excessos, descumprimento do tamanho de captura das espécies e desrespeitos às normas ambientais no retorno da atividade pesqueira no estado. Aos infratores serão aplicadas as penalidades e sanções previstas na legislação. Quem flagrado pescando em desacordo com as determinações será enquadrado na lei de crimes ambientais. A multa varia de R$ 700 por pescador e mais R$ 20 por quilo ou unidade de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, poderão ser apreendidos pelos fiscais.

“Nas bacias do Paraná e Iguaçu existem mais de 100 espécies de peixes de diferentes comportamentos, parte destas consideradas espécies migradoras”, explica o chefe regional do IAP de Toledo, Taciano Cesar Freire Maranhão.

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