O governo federal disponibiliza títulos públicos para o investidor brasileiro por meio do Tesouro Direto. Na prática, ao investir no Tesouro, a pessoa empresta dinheiro ao governo para viabilizar projetos. Em troca, o investidor recebe o valor aplicado na data de vencimento com o acréscimo de juros.
Existem três conjuntos de títulos no Tesouro Direto, que são os prefixados, os pós-fixados e os híbridos. No caso dos prefixados, eles apresentam uma rentabilidade previamente determinada, ou seja, é possível saber quanto será recebido no vencimento do título. Nos pós-fixados, o investidor sabe com antecedência que a variação da taxa de juros será de acordo com um índice, no caso a taxa de juros básica da economia (Selic), mas não sabe como serão os resultados. Já nos híbridos, existe uma mescla entre taxas pré e pós-fixadas.
Como investir nos títulos do Tesouro Direto
Um dos diferenciais do Tesouro Direto é a facilidade de acesso. Para investir, basta seguir as seguintes etapas:
1. Ter um CPF e uma conta bancária para fazer as aplicações.
2. Contratar uma instituição financeira para atuar como agente de custódia, como uma corretora de valores.
3. Acessar o site da instituição escolhida para solicitar o cadastro no Tesouro Direto e na B3, responsável pelo sistema financeiro.
4. Efetivar o cadastro seguindo as orientações da B3.
5. Escolher entre as modalidades disponíveis para começar a aplicar.
Como comprar os títulos
Uma vez cadastrado, o investidor deve acessar o site da corretora para escolher o título que deseja adquirir. É preciso ter atenção ao prazo e à forma como será calculada a rentabilidade.
Um detalhe que deve ser observado é se a corretora oferece um site intuitivo que facilite a ação do investidor. Existem instituições que trabalham também com aplicativos para smartphone, no qual os clientes podem comprar títulos e acompanhar a evolução de seus rendimentos em tempo real.
O agente de custódia
Para investir no Tesouro é necessário contar com um agente de custódia, que pode ser um banco ou uma corretora de valores. Esse agente atua como um intermediário entre o cliente e o mercado financeiro, viabilizando movimentações e garantindo que as operações aconteçam de acordo com a legalidade.
Encontrar o agente de custódia que facilite a relação com o mercado financeiro costuma fazer a diferença para o investidor iniciante. Entre outras vantagens, essas instituições podem auxiliar na busca por maiores rentabilidades e apresentar praticidade, eliminando taxas e integrando seus sistemas à plataforma do Tesouro Direto.
Vantagens do Tesouro Direto
O primeiro benefício de investir no Tesouro é poder fazer negócio com o governo federal que, em comparação com empresas privadas, apresenta segurança maior. Como o governo tem como emitir moeda, isso faz com que emprestar dinheiro a ele seja muito menos arriscado que investir em outro tipo de instituição.
Além disso, é possível fazer o dinheiro render de acordo com diferentes referenciais, como a taxa de inflação e a taxa Selic. Existem opções de investimento a partir de R$ 30, o que permite que mesmo o investidor com pouco dinheiro consiga poupar e acumular ao longo dos anos. Com o tempo, o Tesouro costuma oferecer resultados mais expressivos do que investimentos como a poupança, por exemplo.