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Partidos começam a definir nomes para disputar Prefeitura de PG

No campo político, há uma máxima de que uma eleição começa imediatamente no dia seguinte  ao término da anterior. Por isso, nomes para disputar as Eleições 2020 para a Prefeitura de Ponta Grossa já estão sendo sondados, mesmo que nos bastidores. O DC conversou, nesta semana, com lideranças de diversos partidos para levantar como estão essas tratativas e quem seriam os nomes que hoje poderiam ser lançados. As fontes foram selecionadas levando-se em consideração a participação do partido e/ou grupo em eleições anteriores e suas respectivas votações; e número de filiados.

Da ala do prefeito Marcelo Rangel (PSDB), que está terminando seu segundo mandato e, portanto, não pode concorrer novamente, um nome que está sendo cotado é da vice-prefeita Elizabeth Schmidt, hoje sem partido. "A ordem natural é que eu seja candidata, estamos trabalhando para isso. Mas não tem nada definido ainda. A decisão é de um grupo familiar, político, de consenso", diz, acrescentando que recebeu convites de vários partidos, mas ainda analisa qual a melhor opção.

Outro nome cotado para suceder Rangel é do presidente da Câmara de Vereadores, Daniel Milla (PV). "No momento, não me declaro pré-candidato. Tenho agora a responsabilidade no trabalho da Câmara, porque não estou só como legislador, mas como gestor também. Mas lá na frente, se houver disponibilidade, posso deixar meu nome à disposição", avisa.

O vice-presidente do PSDB local e secretário municipal de Planejamento e Infraestrutura, Celso Sant'Ana, conta que o partido está passando por uma reformulação e, "com certeza, terá participação [nas Eleições 2020], inclusive indicando cabeça de chapa". "Do partido não há indicação ainda por ser cedo para ter definição", observa.

Sandro Alex, hoje secretário estadual de Infraestrutura, afirma que o PSD também é um partido com força para disputar as eleições majoritárias na cidade ano que vem, mas não anuncia nomes, por enquanto. "Óbvio que o partido vai ter candidato numa aliança com Rangel. Nós temos muitos nomes dentro do quadro político e vamos apresentar também novos quadros", afirma.

 

Aliel e Pauliki juntos?

 

Segundo colocado nas eleições de 2016, Aliel Machado também desponta como um dos cotados a concorrer no próximo pleito. Nas últimas eleições para prefeito, Aliel – que atualmente cumpre seu segundo mandato como deputado federal – concorreu pela Rede Sustentabilidade e levou a disputa para o segundo turno, quando ficou com 45% dos votos, agora está filiado ao PSB, partido pelo qual Elizabeth Schmidt estava filiada quando concorreu à vice-prefeita. Portanto, aí já se observa mudanças de peças nos partidos.

O deputado tenta angariar apoios de variados partidos para formar um bloco progressista. Ele não descarta uma aliança com Márcio Pauliki, presidente estadual do Solidariedade e que foi candidato a prefeito em 2012, quando ficou em terceiro lugar com 30% dos votos. "O Pauliki me procurou, é uma liderança de expressão. Nossa aproximação ocorre porque somos contrários a muito do que acontece hoje na cidade", diz Aliel. Pauliki também tem mantido conversas com vários partidos e lideranças para, segundo ele, construir um projeto para a cidade. "Minha única oposição é com o PSD e Marcelo Rangel", garante. (E.S.)

 

 

Outras opções aparecem no cenário

 

Julio Küller, que em 2016 disputou a Prefeitura de Ponta Grossa pelo PMB, alcançando o terceiro lugar com 15,5% dos votos, também se coloca entre os postulantes, agora pelo MDB. "Ainda não conversamos com outros partidos porque estamos reformulando o MDB em todo o Estado; temos que ter uma boa base. Nós nos colocamos como oposição tanto à gestão da Prefeitura como do governo do Estado", afirma.

O PSol deve apostar novamente no nome do Professor Gadini que, segundo o presidente do partido, João Luiz Stefaniak, teve uma "votação expressiva" em 2016. Ele recebeu quase 7% dos votos. "Nossa ideia é organizar uma frente dos partidos que fazem oposição ao Governo Bolsonaro. Estamos conversando com o PCdoB, PT, PDT…", conta. O PT, por sua vez, cogita lançar candidato próprio. "Temos alguns nomes, mas é cedo para falar", avalia a presidente local do partido, Rosélia Ribeiro.

Outro nome que também aparece neste momento como possível postulante é do vereador Ricardo Zampieri. Filiado ao PSL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, a sigla vem crescendo. "Não tenho dúvida de que o PSL vai lançar candidato a prefeito e eu me coloco candidato, mas analisando o cenário", afirma. Por outro lado, ele explica que a sigla também tem dialogado com Márcio Pauliki (SD).

A Rede, que saiu fortalecida nas Eleições 2020, quando contava com Aliel Machado, agora parece ter encolhido. Os dois principais nomes da sigla na cidade são dos vereadores Pietro Arnaud e Geraldo Stocco, mas ambos estudam sair do partido. (E.S.)

 

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