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Paraná recebe propostas para estudos sobre a nova ferrovia

Dezoito empresas compostas em seis consórcios nacionais e internacionais enviaram nesta terça-feira (30) propostas ao governo do Estado para fazer estudos de engenharia para construção de nova ferrovia, que ligará Dourados (MS) ao complexo portuário do litoral do Paraná.

O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a execução do projeto foi lançado no final de novembro pelo governador Beto Richa. O governo do Paraná terá, a partir de agora, aproximadamente 30 dias para avaliar propostas e selecionar os consórcios que estarão autorizados a realizarem o estudo.

O valor aproximado do estudo é de R$ 25 milhões e o custo estimado de construção da ferrovia é de R$ 10 bilhões. A nova ferrovia terá cerca de 1.000 quilômetros de extensão.

O prazo para apresentação de propostas ao projeto encerrou nesta semana e seis consórcios nacionais e internacionais mostraram interesse na elaboração do EVTEA (Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental) para a estruturação da ferrovia.

O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, falou sobre o sucesso do número elevado de propostas recebidas. “Num momento de crise nacional, o Estado ter recebido seis propostas de grupos brasileiros e internacionais para serem avaliadas demostra a credibilidade conquistada pelo governo”, disse.

Ele atribui o sucesso e a credibilidade do projeto junto ao mercado ao extenso trabalho interno do governo do Paraná na estruturação das questões técnicas e jurídicas.

PMI

Na primeira fase, as empresas autorizadas deverão realizar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia. A partir da conclusão destes trabalhos o governo deve abrir uma licitação para a construção e concessão da linha.

A obra da nova ferrovia está dividida em dois trechos. O primeiro tem 400 quilômetros e liga o litoral do Paraná a Guarapuava. O segundo, com aproximadamente 600 quilômetros, vai de Guarapuava até Dourados (MS), passando por Guaíra, e conta com a implantação de 350 quilômetros de linha nova, além da reabilitação do trecho já existente entre Guarapuava e Cascavel.

Segundo José Richa Filho, a ferrovia reduz custos logísticos e agiliza o transporte da lavoura até o porto. Ele explicou que, hoje, apenas 20% da mercadoria que chega ao Porto de Paranaguá é transportada por via férrea.

Seis consórcios nacionais e internacionais enviaram propostas ao governo para fazer estudos de engenharia para construção de nova ferrovia

 

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