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Paraná recebe experiência piloto de projeto para acolher refugiados

Foi assinado ontem, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, um protocolo de intenções que visa facilitar a migração e ingresso no mercado de trabalho de refugiados colombianos que atualmente estão no Equador e querem vir para o Brasil em busca de melhores condições de vida.

A ação será desenvolvida por meio do projeto-piloto chamado Mobilidade Regional e Inserção Socioeconômica de Refugiados, proposto pelo Ministério da Justiça e Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) no Brasil.

O Paraná foi escolhido para iniciar o projeto por ser um dos únicos estados brasileiros a implantar um Comitê Estadual para Refugiados e Migrantes – o CERM. Além disso, é também um dos únicos estados que finalizam um Plano Estadual de Políticas Públicas para Migrantes, Refugiados e Apátridas e que apresenta um dos maiores índices de empregabilidade do país.

O protocolo foi assinado pelo representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramirez; pelo coordenador-geral do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), Virgínius Lianza da Franca; pela secretária estadual da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes; pelo secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Amin José Hannouche, e pelo representante da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Marco Antônio Guimarães.

O projeto será coordenado no Estado pela Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná. “O Paraná, assim como vários estados brasileiros, tem recebido muitos migrantes e refugiados. Estamos verificando que essas pessoas tenham garantia mínima de cidadania, porque entendemos que é importante abrir esse espaço”, disse a secretária Maria Tereza.

A ideia do projeto é oferecer uma alternativa para ampliar as perspectivas de integração local como uma solução duradoura aos refugiados que, apesar de não se encontrarem em situação de vulnerabilidade prolongada, segundo a Acnur, ainda buscam autossuficiência e estariam aptos a trabalhar logo após sua chegada ao Brasil.

No Paraná será formada uma rede, composta por instituições dos setores público, privado, universidades e sociedade civil, que trabalhará em conjunto para criar condições de integrar cerca de 200 refugiados colombianos até meados de 2016.

Orlando Kissner/ANPr

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