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Paraná dobra número de casos confirmados de Covid-19

A Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa) informou, no final da tarde desta terça-feira (17), o novo boletim dos casos de Covid-19 no estado. Conforme apontado no relatório, o Paraná dobrou o número de casos confirmados de novo coronavírus. No boletim de segunda-feira eram seis os casos confirmados, agora são 12. Desses, um está em Londrina, dois em Cianorte, um em São José dos Pinhais, um em Campo Largos e sete em Curitiba. Anteriormente, apenas Curitiba e Cianorte estavam nessa lista.
O número de casos suspeitos subiu de 173 para 179. Um aumento de apenas seis ocorrências. No entanto, o governo afirma que isso ocorreu devido a uma instabilidade no sistema do Ministério da Saúde, que não apresentou as atualizações de casos suspeitos e descartados. Com isso, foram somados ao boletim apenas os novos casos confirmados, enquanto que se mantiveram 82 casos descartados e 85 suspeitos, em análise, no Paraná.
Em Ponta Grossa, continuam descartados sete casos. E 12 pacientes seguem em observação, com suspeita de Covid-19. De acordo com a prefeitura, o número é maior. São 20 os suspeitos, que devem ser incluídos no boletim da Sesa nesta quarta-feira (18). Estão sendo monitorados no município 105 pessoas, que são amigos ou familiares que estiveram em contato com os suspeitos. 
Nacional 
Após registrar a primeira morte pelo novo coronavírus (Covid-19) ontem (17), a atualização do Ministério da Saúde registrou 291 casos, contra 234 identificados na segunda-feira (16). A maior diferença se deu nos casos suspeitos, que pularam de 2.064 para 8.819, quase quatro vezes. São Paulo segue liderando, com 164 casos. "A diferença dos casos suspeitos é porque existia em vários estados e que não estavam sendo validados muito provavelmente a checagem manual. Afirmamos que era melhor utilizar o sistema automatizado. Mas é mais importante mostrar aumento de notificação do que ficar só nos 2 mil casos", afirmou Júlio Croda, da equipe do Ministério da Saúde, na entrevista coletiva concedida sobre o balanço do dia.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou a primeira morte por Covid-19 em São Paulo. "Em quase 300 casos tivemos primeiro óbito. Não podemos falar isso porque podemos ter seis óbitos amanhã. Não temos condição de falar a letalidade. Brasil é um país jovem, vamos ver como isso funciona", declarou.
A avaliação apresentada pelo ministério é que a situação deve piorar nos próximos meses, com aumento dos casos. A situação, se adotadas as medidas e recomendações, só deve resultar em um alívio do quadro no segundo semestre. “Vamos passar 60 a 90 dias de muito estresse. Para que quando chegar no fim de julho entra no plateau [estabilidade]. Em agosto e setembro podemos estar voltando [a normalidade] desde que construamos a imunidade de mais de 50% das pessoas”, projetou Mandetta.
Procedimentos à força
Na entrevista coletiva, representantes do Ministério da Saúde responderam a questionamentos sobre a portaria publicada ontem pela pasta em conjunto com o Ministério da Justiça, que obriga a realização de procedimentos determinados por autoridades de saúde e autoriza o emprego de forças policiais para isso. “Ela deixa claro situações em que isso deve ocorrer, como vacinação, exame e isolamento. Se cumprimos o que está no regulamento, é para que não haja abusos. O que esperamos com a portaria é a não necessidade de a cada momento tenhamos que acionar o judiciário para obter êxito. Enquanto perdemos tempo e pessoa pode fazer um estrago”, respondeu o secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis.
 

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