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Paraná apresenta propostas para o Plano Safra

Divulgação
Segundo Ortigara, o Paraná vem de uma fase crítica de estiagem que prejudicou as lavouras de verão

 

 

Representantes da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e de instituições ligadas ao agronegócio paranaense se reuniram ontem, em Curitiba, com o secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha. Durante o encontro, foram apresentadas as propostas do Paraná para o Plano Safra 2012/2013, em vigor a partir de junho deste ano.

O Paraná reivindica ao governo federal um volume maior de recursos para financiar a agricultura e a redução na taxa de juros, para ajustar o setor agrícola às metas de redução de juros já anunciadas pelo Ministério da Fazenda. O Estado também quer mais investimentos em seguro rural e inovação tecnológica, com o objetivo de promover um salto de qualidade na produção de alimentos e nas exportações agrícolas.

O documento foi elaborado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) e Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário (Apepa).

De acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o Paraná, como os demais estados do Sul, vem de uma fase crítica de estiagem que prejudicou seriamente o desempenho das lavouras de verão, principalmente a de soja. Por isso, oferece um conjunto de contribuições para ajustar a elaboração do novo Plano Safra às dificuldades enfrentadas pelos produtores.

“Pedimos ao governo federal que leve em conta as dificuldades enfrentadas na região Sul do País e reduza a taxa de juros, para que o agricultor possa carregar parte das dívidas que estão se acumulando e tenha condições de investir no plantio da próxima safra”, afirmou.

Segundo Ortigara, as propostas apresentadas são fundamentais para a capitalização dos produtores e cooperativas. O secretário também falou da importância de se alocar mais recursos para o seguro rural, para que os produtores tenham mais segurança e estabilidade nos investimentos. “Tenho certeza de que, se o governo federal ampliar o volume de recursos e oferecer melhores condições de acesso ao seguro agrícola, os governos estaduais vão acompanhar e contribuir também”.

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