É ao som do berimbau e dos tambores que as crianças, ainda tímidas no início, vão se entrosando e aprendendo a importância do espírito competitivo, do trabalho em equipe e da cooperação, valores que a capoeira ensina. Segundo o Secretário Municipal de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, Ederson Amauri Seixas, inserir a capoeira entre as oficinas oferecidas pelo Núcleo de Convivência do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é possibilitar a convivência e a prática de esportes entre as crianças, além de colocá-las em contanto com umas das mais fortes expressões da identidade cultural brasileira.
São aproximadamente cem crianças atendidas nas oficinas que são oferecidas. Os alunos são divididos em quatro horários para serem atendidos em contraturno escolar, sempre às terças e quintas. A pedagoga e coordenadora do Centro de Convivência do Cras, Maria Amirtes Santos explica que qualquer criança ou adolescente pode participar, basta procurar o Centro de Convivência, antigo Centro Social Urbano escolher o horário e se integrar com os grupos que já estão formados. Estamos atendendo crianças e jovens de 6 a 18 anos, alem de termos quatro pessoas com deficiência que também praticam o esporte, ressaltou ela.
A Capoeira apresenta traços de jogo, dança, e luta, sendo hoje considerada como uma arte essencialmente brasileira. Nela, os praticantes desenvolvem conteúdos lúdicos, como jogo e suas variações, cantos durante a roda, dança através da ginga e dos movimentos de floreio e defesa pessoal por meio dos movimentos de ataques e defesa presentes na Capoeira. Segundo o professor Julio Mateus Simões o Pinduca a capoeira tem regras rígidas tanto na conduta esportiva quanto na conduta moral e no comportamento social do praticante. A rigidez da capoeira imprime valores, alem de ser uma arte marcial que melhora o desenvolvimento motor e ajuda na saúde do esportista, comentou. (Das Assessorias)
Cerca de 100 crianças participam das oficinas
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