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“País está à beira da falência”, alerta Oriovisto 

Ao usar a tribuna no Senado durante sessão na quarta-feira (15), o senador paranaense Oriovisto Guimarães (Pode), fez uma análise da situação econômica do Brasil. Ele citou as diversas manifestações que aconteceram na data contra o bloqueio de verbas para educação anunciado pelo governo federal e disse estar preocupado com o momento que o país enfrenta. 
Economista, Oriovisto foi designado relator do Plano Plurianual (PPA), e afirma que graças ao trabalho na Comissão Mista do Orçamento, conseguiu se debruçar para entender a economia, assim como o cenário macroeconômico. "E, chego à conclusão de que vivemos um momento como nunca antes este país viveu. A hora da verdade chegou para o Brasil. Temos uma dívida pública que é histórica e que não é responsabilidade apenas do PT, PSDB ou do Bolsonaro, mas que é fruto da história do Brasil. Todos os partidos professaram uma crença profundamente errada e nos trouxe à situação que temos hoje, com uma dívida superior a R$ 5 trilhões e que cresce a cada dia", expõe. 
Ainda segundo ele, é preciso que os agentes políticos pensem na gravidade do problema. "Vivemos um momento terminal da economia brasileira. Esta briga cada vez maior em que o Poder Executivo tenta colocar no Legislativo a culpa dos problemas do Brasil  e parte do Legislativo retruca dizendo que o problema é a inabilidade política do Executivo não vai resolver os problemas", analisa o senador, destacando ainda as sucessivas derrotas que o governo federal vem sofrendo na Câmara de Deputados. "A crise está nos três Poderes. No Judiciário temos um poder que não se renova e que a população não vê com bons olhos", completa.  "O país está à beira da falência, com um Executivo com pouca habilidade política e crises inúteis baseadas em discussões ideológicas, enquanto a dívida aumenta R$ 1,6 bilhão ao dia". 
Oriovisto ainda questionou a forma como o Brasil é visto hoje pelos investidores. "O dólar continua com valor ascendente por uma simples razão: empresários brasileiros estão tirando dinheiro do país e colocando em outros países onde sentem maior segurança e os estrangeiros não querem trazer recursos para cá". Para ele, na tentativa de reverter esta situação, o Senado tem papel fundamental a desempenhar. "A saída da crise só acontecerá quando formos capazes de pensar não só nos partidos e interesses pessoais. Temos que abandonar parte do pensamento ideológico de esquerda e direita e nos debruçarmos com calma para pensar soluções para o país, para a prioridades", finaliza. 
 

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